Euronews, 11 de agosto de 2016.
Por Miguel Roque Dias.
O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, colocou em estado de alerta e no mais alto nível de prontidão para combater as unidades do exército na região de Donbass, perto da Península da Crimeia.
A medida foi tomada depois de a Rússia ter acusado a Ucrânia de “atos terroristas” e de tentar provocar um novo conflito na Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.
Kiev negou as acusações de Moscovo e rebate, dizendo que o discurso dos russos é apenas uma desculpa para provocar uma guerra.
Petro Poroshenko informou, esta quinta-feira, que pediu ao ministro dos Negócios Estrangeiros para organizar conversações telefónicas para falar diretamente com Vladimir Putin, com a chanceler alemã, Angela Merkel, com o presidente francês, François Hollande, com o vice-presidente norte-americano, Joe Biden e, ainda, com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.
Em Moscovo, o presidente russo reuniu-se, esta quinta-feira, com o conselho de segurança do Kremlin para discutir medidas para aumentar a segurança na Crimeia.
Putin acusou Kiev de estar “a jogar um jogo perigoso” e disse não fazer sentido realizar a ronda de negociações de paz, prevista para ocorrer à margem da Cimeira do G20, na China, em setembro.
Na quarta-feira, o FSB, os serviços secretos russos, informou que foi desmantelada, recentemente, uma rede de espionagem ucraniana, na Crimeia, e que duas pessoas foram mortas em combate.
Os russos disseram, ainda, ter detido operacionais ucranianos e de terem impedido duas ações armadas que tinham como objetivo colocar sabotadores da Ucrânia na Crimeia.
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