Euronews, 10 de agosto de 2016.
Por Miguel Roque Dias.
É o aumentar da tensão entre a Rússia e a Ucrânia.
Vladimir Putin acusou as autoridades de Kiev de usarem táticas terroristas para desestabilizar a Península da Crimeia.
O presidente afirmou que o exército russo impediu grupos armados ucranianos de entrar no território.
Putin acusou Kiev de estar “a jogar um jogo perigoso” e disse não fazer sentido realizar a ronda de negociações de paz, prevista para ocorrer à margem da Cimeira do G20, na China, em setembro.
“Esta é uma informação muito preocupante. Na verdade, os nossos serviços secretos intercetaram uma equipa subversiva de reconhecimento do Ministério da Defesa da Ucrânia que estava a tentar entrar no território da Crimeia. Em tais circunstâncias, uma reunião semelhante à da Normandia, na China, seria inútil”, diz Putin.
O presidente ucraniano já rebateu as acusações do homólogo russo.
Petro Poroshenko afirmou que as acusações de Moscovo são “um pretexto cínico para fazer mais ameaças militares contra a Ucrânia.”
O chefe de Estado disse, ainda, que a tentativa da Rússia de desacreditar a Ucrânia para conseguir o levantamento das sanções internacionais não será bem-sucedida.
A Crimeia foi anexada por Moscovo, em março de 2014.
Como retaliação, União Europeia e Estados Unidos da América impuseram sanções económicas à Rússia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário