23 de ago. de 2016

Noruega - o auxílio de Oslo no processo de paz entre os comunistas terroristas e o presidente socialista das Filipinas

Rodrigo Duterte





The Local NG, 22/08/2016 






As Filipinas libertaram líderes comunistas da prisão na sexta-feira, como parte de um esforço para acabar com uma das insurgências mais longas da Ásia, com as negociações de paz, devido à retomada em Oslo na próxima semana. 

Benito Tiamzon e sua esposa Wilma levantaram os punhos cerrados, abraçaram amigos e apoiadores e disseram que tinham grandes esperanças de uma paz duradoura depois que pagaram fiança e saíram das celas da polícia em Manila. 
Autoridades de segurança afirmam que o casal, que foi preso a mais de dois anos atrás, recorreu [da sentença] junto com o Partido Comunista das Filipinas e o seu braço armado, o Novo Exército Popular, cuja campanha de 47 anos contra o estado ceifou cerca de 30.000 vidas. 

Nossa soltura é uma medida de boa vontade que irá criar um ambiente propício para as negociações de paz”, disse Tiamzon. 


líder rebelde comunista Benito Tiamzon (R) sua esposa Wilma cumprimentar simpatizantes fora dos portões da sede da polícia do Manilla, logo após a sua libertação na sexta-feira.


Ele agradeceu ao presidente (comunista) Rodrigo Duterte por permitir que 17 rebeldes fossem libertados provisoriamente esta semana.

Eles pretendem pegar voo para Oslo para as negociações de 22-26 de agosto para aconselhar a organização política dos rebeldes, a Frente Nacional Democrática. 

A Noruega age como intermediário nas negociações.




As negociações de paz estão paralisadas desde 2013, quando estavam sob a égide do antecessor de Duterte, Benigno Aquino, depois que ele rejeitou a demanda dos comunistas para libertar todos os guerrilheiros presos. 

O chefe rebelde de 65 anos de idade, disse que a vitória eleitoral esmagadora de Duterte em maio havia provocado uma melhor chance dos rebeldes para uma solução política. 

O exército rebelde que acredita ter menos de 4.000 homens armados, decresceu de um pico de 26.000 na década de 1980, quando uma sangrenta revolta “Poder Popular”, terminou com a ditadura de 20 anos do falecido presidente Ferdinand Marcos. 

Muitos dos principais quadros do partido comunista estão com os seus 60 ou 70 anos, alguns vivem em exílio na Europa [que vida boa!].

A confiança em Duterte. 

Mas o movimento mantém o apoio entre os pobres em áreas rurais, e suas forças matam regularmente tropas policiais enquanto extorquem dinheiro de empresas locais. 

Estamos confiantes de que as conversações de paz irão avançar, porque acreditamos que este é o primeiro presidente que realmente deseja reformas significativas e tem determinação o suficiente para vê-las passar”, disse Tiamzon. 

Duterte tem desfrutado relativamente de boas relações com os guerrilheiros que operam em torno de Davao, cidade do sul que ele liderou como prefeito por mais de 20 anos. 

Um autodenominado socialista, de 71 anos, que desde então designou duas personalidades de esquerda para o seu gabinete e até mesmo incialmente prometeu formar um governo de coalizão com os rebeldes que forem bem sucedidos nas negociações de paz.  

Duterte declarou um cessar-fogo unilateral no mês passado, dizendo aos soldados e policiais para parar as operações contra a guerrilha esquerdista. 

Mas ele desfez o cessar-fogo apenas cinco dias mais tarde, quando uma emboscada rebelde matou um membro da milícia do governo e feriu outros quatro. 


As conversações destinadas a acabar com uma rebelião comunista de 47 anos de idade nas Filipinas começou na Noruega segunda-feira. 

Aqui estão os cinco pontos para saber mais sobre a insurgência, e as perspectivas para a paz. 


Ministro dos Negócios Estrangeiros norueguês Børge Brende cumprimenta os participantes como as conversações de paz tendo início em Oslo na segunda-feira.


1. Quem são os rebeldes e o que eles querem?

O Partido Comunista das Filipinas (CPP) foi fundado em 1968 por um professor de ciência política, José Maria Sison, com o Novo Exército Popular (NPA), criado no ano seguinte. Seus objetivos eram derrubar o governo e estabelecer um regime comunista ao estilo maoísta que iria acabar com “o imperialismo norte-americano” na ex-colônia americana.  Sison foi viver no exílio na Holanda desde o final dos anos de 1980.

2. Como eles representam uma ameaça à segurança? 

Pelo menos 30.000 pessoas morreram em conflito, de acordo com os militares. Eles estimam que o NPA tem cerca de 4.000 combatentes, um pouco abaixo de um pico de 26.000 em 1980. Eles permanecem particularmente ativos nas zonas rurais do arquipélago, onde são bem conhecidos por extorquir dinheiro de empresas locais. Seus ataques regulares contra a polícia e as forças militares também ocasionalmente chegam as zonas urbanas. 


3. Por que eles ainda têm apoio? 

O apoio dos comunistas é principalmente em áreas rurais profundamente pobres das Filipinas. O arquipélago tem uma das maiores divisões entre ricos e pobres na Ásia, com um quarto dos seus cerca de 100 milhões de pessoas vivendo apenas com um dólar ou menos por dia. 

Os comunistas também são capazes de explorar a insatisfação com uma democracia feudal corrupta, que foi formada após a revolução “Poder Popular” em 1986, que derrubou o ‘ditador’ Ferdinand Marcos. 

4. Por que as negociações de paz estão sendo feitas a partir de agora?

Uma das principais prioridades do novo presidente, Rodrigo Duterte, que obteve uma vitória eleitoral esmagadora em maio e assumiu o cargo em junho, é de intermediar a paz com os comunistas. Duterte, que se diz socialista [ele o é], é um ex-estudante universitário de Sison, e tem laços estreitos com os comunistas. O seu secretário de gabinete é um ex-líder rebelde. 

Duterte vem de Midanao, a terceira cidade mais pobre do sul das Filipinas, onde rebeliões comunistas e muçulmanas têm sido mais ativas. Duterte diz que terminar ambas às insurgências é vital para o seu plano para reduzir drasticamente a pobreza. 

5. A paz pode ser alcançada? 

O governo filipino disse no início das negociações de segunda-feira que um acordo de paz poderia ser alcançado em nove a doze meses

No entanto, muitos obstáculos permanecem. Principalmente, não fica claro se os comunistas estão preparados para desistir de seu principal objetivo de derrubar o sistema capitalista. Há também questões sobre quanta influência de Sison, de 77 anos, ainda tem depois de tantos anos no exílio, principalmente em alguns guerrilheiros rurais mais interessados no lucro criminoso do que na ideologia

Todos presidentes desde a restauração da democracia tentaram e não conseguiram selar um pacto de paz. No entanto, muitos filipinos acreditam que Duterte pode conseguir o que iludiu os seus antecessores. 


Nota do editor

Rodrigo Duterte foi eleito presidente das Filipinas em maio deste ano. Inicialmente, este autor não tinha interesse nas Filipinas, mas por conta do embate ocorrendo no Mar da China Meridional, – um ponto crucial militar e econômico para os países asiáticos – eu resolvi averiguar mais de perto este país, pois ele desempenha um papel importante naquela região. As Filipinas, que ganharam um recurso no tribunal de Haia contra a China e suas reivindicações, se veem agora com um presidente ideologicamente alinhado. Embora Duterte tenha deixado à decisão transcorrer sem nenhum problema. No entanto, ainda é duvidoso de sua parte, pois o líder aparentemente tem algum primor pela China comunista, rival da ilha no tocante a disputa no Mar da China Meridional, e contrária a decisão do tribunal arbitral de Haia.

Uma das questões que me chamou atenção em Duterte, fora o fato de ser um comunista professo, foi o meio pelo qual foi eleito. Duterte foi eleito nada mais nada menos pela Smartmatic. É compreensível que as Filipinas sejam vítimas dessa fraude travestida de empresa de tecnologia, que, por acaso, só faz dinheiro em países de terceiro mundo – “coincidentemente” – no entanto, o que me deixa chocado, e certamente quem se ater a estes fatos, é que o Ocidente está totalmente alheio a isto! Estou cansado de ver artigos falando que empresas ou universitários norte-americanos ditam que as maquininhas são fraudáveis, no entanto, [se é que isso é verdade] me espanta que o Ocidente esteja vendo tudo de camarote e não faça nada a respeito. O mais surpreendente é que a Noruega, membro da OTAN, tendo um ex-primeiro-ministro como Secretário Geral da organização (atualmente), esteja mediando as negociações.

Normalmente, eu não faço prólogos em artigos colocados na seção Estudos e Análises, mas sou obrigado a chamar a atenção para o fato de como ideologicamente o artigo acima está carregado! Reparem que fala de insurgência, morte de policiais, mas não há crimes contra a humanidade por parte dos maoistas. Para quem não sabe, o Comunismo ao estilo maoista é considerado um dos mais brutais. E não só para inimigos armados, mas para populações locais. Cansei de publicar aqui artigos do Epoch Times, onde demonstram como o regime maoista até hoje causa imensos estragos na China e como seu legado continua fazendo milhões de vítimas a cada ano. Oslo se preocupa em sediar a “paz” com os terroristas filipinos, mas não em expor os seus crimes contra a humanidade que, dada a sua inclinação ideológica, [maoista] não devem ser poucos. É dispensável dizer o quanto os autores demonstram que há certo apreço, tanto de si próprios, quanto do próprio governo norueguês em inclinar-se para o ideal embelezado maoista, no tocante a “redução da pobreza”, com interesse na ideologia; falando de um modo que parece até que algo de bom vai sair de uma negociação de paz entre comunistas, e um socialista eleito por uma tecnologia totalmente fraudável!

Há muito eu sei que a Escandinávia está na penúria moral, e isso está se provando verdade a cada dia. No passado, a mídia norueguesa em peso pintou o terrorista Anders Breivik como sendo um “terrorista cristão”, sendo que constava no laudo da polícia que ele era um doente mental, alguém com distúrbios, e que não havia nenhuma motivação religiosa por trás de seus atos. A iniciativa de incriminar o Cristianismo partiu da mídia norueguesa, mas propagou-se como vírus pelas mídias ocidentais de esquerda, que fizeram questão de entoar a mesma mentira em voz alta. A Noruega é intransigente com os cristãos, principalmente estrangeiros. Faz pouco tempo que publiquei também a falta de vergonha de Oslo em negociar com Teerã, sabendo que o país é um dos maiores estados patrocinadores do terrorismo no mundo, e que está por trás de quase todas as insurgências terroristas islâmicas no Oriente Médio e que, além disso, está mobilizando centenas de terroristas de toda região para galgar território por lá. Oslo, não só está negociando com eles, como agora demonstra que está disposta a dar a outros terroristas uma mão no que se refere às negociações fajutas com o socialista Rodrigo Duterte. O perigo maior no êxito dessas “negociações de paz” é se as Filipinas seguirem o rumo maoista da coisa, que possam acabar prejudicando a Ásia, principalmente no tocante à disputa territorial no Mar da China Meridional. Um regime maoista, num país rival nas disputas marítimas, para a China seria o céu! E os Estados Unidos poderiam dizer adeus para suas bases nas ilhas. As Filipinas se tornariam outra Cuba.

E tudo isso, graças a Oslo e Washington. Mas nesse caso, Oslo seria o principal culpado, pois está entusiasmado demais com a possibilidade de rebeldes comunistas formarem um governo com um socialista eleito por uma máquina de fabricar fraudes. Tal como as negociações de "paz" na Colômbia, na qual alguns países “democráticos” também babam pela possibilidade de uma “paz” diante de insurgentes comunistas. As Filipinas estão recebendo um nó no pescoço na forma de um presente maldito, com o consentimento do Ocidente, que participa ativamente de sua desgraça.  

 

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