Clérigo muçulmano do Reino Unido agora é chefe do Estado Islâmico na Somália
E todas aquelas pessoas que ele ensinou na Grã-Bretanha? Onde elas estão agora? Alguém na Grã-Bretanha sabe ou se importa?
Pregador extremista britânico ligado à assassinos de Lee Rigby emerge como chefe do Estado Islâmico na Somália.
Telegraph, 29 de abril de 2016. (Graças a Jihad Watch Por Robert Spencer)
Por Colin Freeman.
Um pregador extremista britânico ligado aos assassinos de Lee Rigby veio à tona em um vídeo de propaganda do Estado Islâmico como chefe dum novo romano na Somália.
Sheik Abdulqadir Mumin, que pregava em mesquitas em Londres, fugiu para a Somália depois de ser investigado pela M15 por radicalizar jovens com os seus sermões inflamados.
O militante henna bearded, que queimou o seu passaporte britânico no momento em que chegou à Somália, agora emerge em um vídeo gravado no norte da Somália em que ele lidera uma facção prometendo lealdade ao líder iraquiano do ISIL, Abubakr Al-Baghdadi.
Na transmissão de 15 minutos, ele preside um grupo de combatentes fortemente armados enquanto erguem a bandeira negra do Estado Islâmico e realizam exercícios militares em uma área remota da montanha.
A presença de Mumin na Somália é provavelmente um alarme para chefes de segurança britânicos, dada ao seu histórico como um recrutador de radicais muçulmanos jovens para a causa do Jihad violento na Somália e em outros lugares.
O clérigo era um orador e visitante em uma mesquita em Londres em uma ocasião em que foi assistido por Michael Adebolajo, um dos homens dois homens envolvidos no assassinato com cutelo do soldado Lee Rigby em Woolwich em 2013.
Mohammed Emwazi, o militante mais conhecido como Jihad John, é acreditado por estar ocasionalmente frequentando a mesma mesquita.
Nascido na Somália Mumin, que chegou a Grã-Bretanha cerca de dez anos atrás, também se acredita ter feito um trabalho de “sensibilização” no sudeste das ruas de Londres, estendendo a mão para jovens problemáticos como Adebolajo.
Ele é acreditado como tentando recrutar pelo “mafrishes” – locais de encontro onde membros da comunidade somali da área se reuniam para mastigar folha qhat um narcótico.
Ambos Adebolajo e Emwazi fizeram tentativas frustradas para se juntar a grupos extremistas na Somália, onde Mumin manteve fortes contatos com grupos radicais.
Em 2010, Mumin também participou duma conferência de imprensa ao lado do ex-preso de Guantánamo Moazzam Begg para caridade Cageprisioners, que estava lançando artigos criticando táticas antiterrores ocidentais na África Oriental.
O diretor de pesquisa de Cageprisioners, Asim Qureshi, foi criticado no ano passado depois de descrever Emwazi como “um belo jovem” que havia sido radicalizado por causa dos maus tratos por parte dos serviços de segurança.
De maneira semelhante, Mumin deixou à Grã-Bretanha poucos meses depois de sua aparição na Cageprisioners, com queixa de asseio pela M15.
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