Breitbart, 22 de abril de 2016.
Por John Hayward.
O desrespeito ao acordo nuclear de Obama continua com o teste dum novo “foguete espacial”, do Irã construído com tecnologia norte-coreana, que pode ser capaz de transportar ogivas nucleares.
De acordo com o jornal do Reino Unido Daily Mail, "o Irã construiu com tecnologia da Coreia do Norte um foguete espacial Simorgh que foi lançado na terça-feira a partir duma base secreta de mísseis iranianos. Ele não foi usado para colocar qualquer satélite em órbita e o lançamento pode não ter tido sucesso."
“Obviamente nós estamos averiguando isso da melhor maneira possível. Certamente, se for verdade aquilo temos falado, sobre ser o lançamento dum míssil balístico ou o teste de tecnologias de mísseis balísticos, isso, obviamente, é motivo de preocupações para nós. Não é consistente, como dissemos antes, com a resolução do Conselho de Segurança,” queixou-se o porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, John Kirby.
O Irã facilmente descartou as restrições vagas do acordo com a ajuda de seu parceiro russo, que insiste que as resoluções a que Kirby se refere são apenas sugestões para o Irã abster-se do desenvolvimento de ICBMs, e não se trata duma proibição executória.
Senador Tom Cotton emitiu uma declaração muito mais forte, dizendo que um teste Simorgh “seria uma provocação da mais alta ordem, e mostra as verdadeiras intenções do Irã”. Ele ressaltou que a única razão para o desenvolvimento de tecnologia ICBM “é a entrega de armas nucleares”.
O Irã recebeu “dados de design, tecnologia de separação de fase, e equipamento avançado” da Coreia do Norte, de acordo com agências de inteligência dos Estados Unidos, junto com pelo menos dois carregamentos de motores de foguetes de grande diâmetro durante as negociações dos acordos nucleares de Obama.
O Daily Mail observa que o Irã esteve melhorando suas defesas antiáreas com armas russas S-300 “Grumble”. Supostamente o “moderado” presidente Hassan Rohani tem vindo a fazer declarações públicas desafiadoras, tais como retratando o apoio do Irã para a insurgência mortal no Iraque – que matou um grande número de soldados norte-americanos – tanto quanto uma campanha nobre para “defender Bagdá e os lugares sagrados” de “terroristas”.
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