LifeNews, 01/04/2016.
Por Micaiah Bilger
Quando uma história de terror se torna realidade – um proeminente Médico Pesquisador na Europa está defendendo o direito de tirar órgãos de pacientes de eutanásia antes de morrerem.
Em um artigo para o jornal de Ética Médica, em março, o pesquisador Jan Bollen empurrou a ideia de que os médicos devem ser autorizados a realizar “doação de órgãos pela eutanásia com o coração ainda batendo”, relata o The Daily Mail.
A eutanásia já é legal no país natal de Bollen, a Holanda, bem como uma série de outros países europeus. Bollen argumenta sobre os pacientes da eutanásia, de que deveriam ser autorizados para que doem os seus órgãos ainda vivos, os órgãos frescos melhorariam as chances de transplantes bem sucedidos para outras pessoas.
Ele continuou:
"A regra do doador morto afirma que a adoção não deve causar ou acelerar a morte. Uma vez que um paciente submetido à eutanásia foi escolhido para morrer, vale a pena argumentar que o tempo em que eles permanecem intocados poderia contribuir para a qualidade dos órgãos transplantados".
Isso possibilita estender o argumento para uma “doação de órgãos por meio da eutanásia com o coração ainda batendo”, onde um paciente está sedado, enquanto os seus órgãos são retirados, causando a morte. Ambas as opções não são legalmente permitidas.
Um paciente pode ser motivado a solicitar a eutanásia, porque isso lhe dá a oportunidade de doar os seus órgãos. "Contanto que todos os requisitos sejam diligentemente cumpridos, isso não deve ser um obstáculo que separe totalmente a eutanásia da doação."
A proposta é repugnante, mas a lógica de Bollen não parece diferente da dos ativistas do aborto nos Estados Unidos que estão argumentando que as empresas de aborto devem ser capazes de colher as partes dos corpos dos bebês abortados, e dar-lhes para os pesquisadores. A proposta de Bollen trata vidas humanas como simples mercadorias, e abre as portas para ainda mais o potencial de coerção e abuso.
MP britânica Fiona Bruce chamou a proposta de “chocante e assustadora” em uma entrevista com o Daily Mail.
“Os autores do documento confirmam que a combinação da eutanásia com doação de órgãos pode minar as motivações dos médicos e incentivá-los a olhar para além do pensamento de bem-estar de seu paciente”, disse Bruce. “O que este estudo mostra é mais uma forma em que as pessoas vulneráveis – as que devemos dar maior apoio e proteção – seriam colocadas sob pressão para acabar com suas vidas prematuramente”.
Especialmente pessoas com doenças mentais poderiam se tornar vulneráveis a tal proposta. Estudos revelam que as pessoas com problemas de saúde mental já são os mais suscetíveis à eutanásia. Ao invés de serem tratados como pessoas que poderiam ser persuadidas a ver a doação de órgão e a eutanásia como uma maneira que poderiam terminar com o seu sofrimento e contribuir a algo significativo para a sociedade.
A pressão sobre as pessoas doentes e deficientes para serem sacrificadas é muito forte em alguns países europeus. Em 2012, LifeNews relatou que milhares de pessoas nos Países Baixos estavam sendo sacrificadas sem o seu consentimento. Em 2013, 650 bebês morreram sob a lei do suicídio assistido da Holanda, porque seus pais ou médicos consideraram o seu sofrimento muito difícil de suportar, relatou LifeNews.
Em um artigo no Daily Mail, no ano passado, um ex-defensor da eutanásia advertiu que as leis europeias de eutanásia já estão fora de controle. O Professor Theo Boer, que era um membro do Comitê de Revisão da eutanásia na Holanda há nove anos, recentemente mudou sua mente e agora se opõe à eutanásia:
Professor Boer, que analisou 4.000 casos de eutanásia em seu papel como regulador, disse ao Parlamento no verão: “Não vão lá!”.
Uma vez como um defensor firme da eutanásia, ele disse que agora os holandeses estavam “terrivelmente errados” pensando que eles poderiam controlar isso.
Escrevendo ao Daily Mail, ele disse que seu país tem assistido a um “aumento explosivo” nos números de mortes por eutanásia desde 2007, e que ele espera que o número de tais mortes este ano bata os 6.000.
Ele também está seriamente preocupado com a extensão de matar as novas classes de pessoas, incluindo com demência e depressão. “Alguns indícios são bem traiçoeiros”, disse ele.
Permitindo a doação de órgãos dos pacientes da eutanásia ainda vivos, isso só irá estender ainda mais as violações graves de direitos humanos.
Notas do editorA Holanda é um país relativamente pequeno, com a menor taxa populacional, mas não é a menor, pois está na 220º posição no ranking mundial populacional. Significa que existem mais países com menor taxa do que eles. O mais triste e vergonhoso é que é um dos países onde mais se aborta no mundo, mesmo com uma população com um número misero de 25.328, e o tamanho de 41.543 km². Em Portugal, nos interiores estão havendo despovoamentos, não há pessoas nas regiões interioranas, e muitos deles viajam para outras partes do país, ou então abandonam o país para ir para países onde há melhores condições de trabalho. Portugal é o 88º no ranking, e também tem um número grande de abortos, o país tem o tamanho de 92.212 km² e o número atual da população é de aproximadamente 106.486.13.O respeitabilíssimo Gatestone Institute estima que a população muçulmana na Holanda seja de 925.000. Isso num artigo de 2014 no qual eu estou me espelhando. Agora, leve em conta o número de abortos praticados num país com esses números, e no número de idosos mortos por meio da aplicação da eutanásia. Consegue imaginar? Esses são os países europeus, que além de praticar a desumanidade, ainda garantem que os muçulmanos sejam os únicos a crescer em número nos países, ao mesmo tempo em que governos federais pelo continente tentam apaziguar o público, e proteger a nova minoria descamisada. Essa é a Europa, que está sendo destruída primeiramente pelo Marxismo Cultural, e pelo Multiculturalismo. Literalmente os europeus estão assassinando o bom senso, e em certas ocasiões, a si mesmos.Um país que mata sua população, e destrói os seus valores, não tem o direito de prantear quando as bombas explodem em locais públicos, ceifando a vida de seus cidadãos. Enquanto essa desumanidade persistir como um suposto “direito”, e esses europeus não se arrependerem de sua maldade, a única coisa que conseguirão é garantir a vitória do Marxismo, ou dos islamitas suicidas, que já estão em maior número que eles na Europa.Certa feita o grupo The Economist publicou um artigo criticando o Brasil, por não ter esses mesmos “cuidados paliativos”, e por ser o último no Ranking de morte por suicídio assistido. O portal Implicante, de viés liberal reproduziu esse mesmo artigo traduzido pela BBC Brasil, e publicou na sua página, mas deu uma amaciada no artigo, para que não fosse tão direito ao assunto que diz respeito ao suicídio assistido. No artigo do site Implicante, dava a entender que o Brasil não oferecia serviços de conforto para os doentes terminais, e que estava no nível baixo, e no ranking de desumanidade; o modo como eles escreveram o artigo, dava a entender que os cuidados eram as coisas mais floridas do mundo, só que eu já havia lido antes por um portal pró-vida, uma crítica a essa apologia ao assassinato. Então, quando procurei o artigo da BBC, qual a minha surpresa? O artigo era o mesmo do The Economist, fazendo apologia ao assassinato.O mais nojento nisso tudo, são os leitores desse site – não sei se liberais – que estavam defendendo tal matéria, e tentando desconversar, que não tinha nada a ver com matar pessoas, sendo que a menção ao The Economist no artigo do Implicante – o artigo original – não dizia nada disso, de simples cuidados, mas de assassinato incruento. Portanto, o portal Implicante desinforma as pessoas de maneira tal, que elas duvidam até da fonte primária citada pelo próprio portal, que, aliás, nem sequer postou a fonte primária na matéria que tiveram o maior cuidado para picotar, para não dar a entender logo de cara que se tratava da eutanásia, ou seja, do assassinato.Nossos liberais também são tão doentes quanto a Nomenclatura europeia. O The Economist trata essa prática como "morte por demanda", ou seja, apenas mais um negócio. Isso foi publicado em um de seus editoriais.
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