22 de abr. de 2016

Estado Islâmico executa 250 mulheres que se recusaram a se tornar escravas sexuais para os jihadistas

Membro do Estado Islâmico do Iraque



Mirror, 21 de abril de 2016


Por Joshua Nevett


O abate brutal ocorreu em Mosul, a segunda maior cidade do Iraque, que foi invadida por militantes do Estado Islâmico  
Pelo menos 250 mulheres iraquianas foram executadas por combatentes do Estado Islâmico – porque elas se recusaram a se tornar escravas sexuais. 
O abate brutal ocorreu em Mosul, a segunda maior cidade do Iraque, que foi invadida por militantes do Estado Islâmico. 


São fanáticos que estão coagindo mulheres a aceitar casamentos temporários – ou enfrentar assassinato. 
Um porta-voz do Partido Democrático Curdo, uma das forças que lutam contra o Estado Islâmico no Iraque, disse: “Pelo menos 250 meninas até agora foram executadas pelo Estado Islâmico por se recusarem a aceitar a prática sexual com os jihadistas, as famílias das meninas também foram executadas por rejeitar se submeter à solicitação”.
Autoridades dizem que as mulheres que vivem na cidade são tratadas como mercadorias e tinha os seus direitos humanos rotineiramente abusados. 
Surchi disse que as mulheres não tinham permissão para sair sozinhas em Mosul e não podem escolher seus conjugues. 
As execuções começaram após uma série de assassinatos semelhantes que ocorreram em agosto passado em que 19 mulheres em Mosul foram abatidas por se recusarem a ter relações sexuais com militantes, segundo o relatório. 
Até 500 mulheres e meninas iáziges foram sequestradas e abusadas sexualmente por militantes em agosto de 2014. 
Em outubro, mas de 500 mulheres e meninas Yazidi foram alegadamente raptadas pelo Estado Islâmico quando invadiram a região de Sinjar, no norte do Iraque. 
Uma escrava sexual sobrevivente Nadia Murad contou como os combatentes do Estado Islâmico mataram seis de seus irmãos, assim como sua mãe no norte do Iraque. 
Ela ficou órfã e foi levada em cativeiro após o abate, mas agora resolveu seguir sua chamada humanitária para unir-se contra os monstros terroristas após a sua fuga
O Estado Islâmico assumiu o controle de Mosul em junho de 2014 após a queda do exército iraquiano na cidade e desde então tem feito abates de seus residentes por várias acusações para espalhar o medo. 

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta segunda-feira que ele espera que Mosul seja retomado “eventualmente” das mãos do Estado Islâmico. 
Minha expectativa é que até o final do ano, vamos ter criado as condições para que Mosul caia”, disse Obama. 

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