Observador, 17/04/2016
Um avião militar norte-americano foi interceptado, na quinta-feira, por um caça russo durante um voo de rotina em espaço aéreo internacional sobre o Báltico. Rússia nega qualquer "manobra agressiva".
Um avião de reconhecimento da Força Aérea dos EUA foi intercetado por um caça russo “de forma perigosa e não profissional” durante um voo de rotina em espaço aéreo internacional sobre o Mar Báltico, informou, este sábado, o Pentágono.
O avião militar norte-americano, um Boeing RC-135, “estava a operar no espaço aéreo internacional e em nenhum momento entrou em território russo”, afirmou Laura Seal, porta-voz do Pentágono.
O incidente, ocorrido na quinta-feira, surge depois de a aviação russa ter repetidamente sobrevoado, ao longo da semana, o USS Donald Cook, num ato que redundou, aliás, num outro incidente, dias antes.
O Pentágono afirmou que o contratorpedeiro norte-americano foi sobrevoado a menos de nove metros de altitude, com um “perfil de ataque simulado” por um bombardeiro russo Su-24, quando navegava em águas internacionais no Mar Báltico, na passada terça-feira.
O exército da Rússia negou qualquer “manobra agressiva”.
Segundo Moscovo, o USS Donald Cook estava a 70 quilómetros da costa russa, enquanto, segundo Washington, localizava-se a 130 quilómetros.
Estes incidentes ocorrem num contexto de tensão nas relações bilaterais russo-norte-americanas devido à intervenção russa na Ucrânia.
Nota do editorE as afrontas continuam da Rússia contra as forças armadas americanas sob a égide da impotente e complacente administração Obama.
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