28 de mar. de 2016

Manifestantes islamitas furiosos pedem pela implementação da Lei Xaria no Paquistão

Os defensores do executado, Mumtaz Qadri correm entre gás lacrimogêneo disparado por policiais durante um protesto anti-governo em Islamabad em 27 de março de 2016. 







The Independent, 28/03/2016.








Nas últimas semanas, os partidos islâmicos paquistaneses receberam ameaças de manifestantes que protestavam dizendo que a oposição e o Primeiro Ministro são pró-ocidentais.

Milhares de manifestantes entraram em confronto com a Polícia em Islamabad, no segundo dia de protestos contra as leis de blasfêmia no Paquistão.

Os manifestantes se reuniram em frente ao Parlamento e outros edifícios importantes para exigir das autoridades à aplicação da Lei Xaria, ou Lei Islâmica.
Um total de 25 mil manifestantes ocuparam a zona de alta segurança em Islamabad para fazer pressão por suas demandas, colocando fogo em alguns carros. O exército foi acionado no domingo para conter os manifestantes.

Os manifestantes marcharam a partir da cidade de Rawalpindi para Islamabad em protesto contra a execução de Mumtaz Qadri, que alguns linhas-duras muçulmanos consideram um herói por assassinar na Província de Punjab o governador Salman Taseer.






Em janeiro de 2011, Qadri atirou no senhor Teseer 28 vezes para defender uma mulher cristã presa sob a acusação de blasfêmia.

O senhor Taseer tinha criticado as leis de blasfêmia do Paquistão duramente, após Aasia Bibi ser condenada à morte por supostamente insultar o Islã promovendo a sua própria fé.

Qadri disse à Polícia que tinha matado o governador porque ele tinha falado contra as leis de blasfêmia – no momento do assassinato, milhares saíram às ruas em apoio às opiniões de Qadri.






Nas últimas semanas, os partidos islâmicos do Paquistão foram ameaçados por manifestações generalizadas em protesto contra o que eles dizem serem posturas pró-ocidentais, incluindo a do Primeiro Ministro Nawaz Sharif.

O festival Hindu de Holi e a Páscoa Cristã – no início deste mês, o Primeiro Ministro celebra as festividades com as minorias religiosas oficialmente reconhecidas.

Eles também denunciaram o projeto da legislação de Punjab que proíbe a violência contra as mulheres.

Uma facção separatista do Talibã, que apoia publicamente o Estado Islâmico, assumiu a responsabilidade por um ataque suicida contra os cristãos reunidos na Páscoa.

Pelo menos 72 pessoas – incluindo 29 crianças – foram mortas no ataque no domingo, quando um homem-bomba explodiu num parque ocupado na cidade oriental de Lahore, a base do poder do Primeiro Ministro Nawaz Sharif.

O Papa Francisco condenou o ataque como “hediondo” e exigiu que as autoridades paquistanesas protegessem as minorias religiosas.

O Paquistão é um estado de maioria muçulmana, mas tem uma população cristã de mais de dois milhões.

Nota do editor


Somente no mundo islâmico, leis que protegem as mulheres de agressões sexuais e físicas são tidas como ultrajantes e merecem ser abolidas. Na ONU, a Arábia Saudita preside a Comissão de Direitos Humanos, ao mesmo tempo, em que pune dezenas de cristãos com chibatadas, e açoitam mulheres em praça pública. É bem típico duma organização fundada também por oficiais soviéticos EM OFÍCIO na época. 

Uma organização que briga com o Peru, nosso vizinho, porque não quer liberar o aborto, o qual a organização considera um “direito humano”. O mais notório é que a mesma organização que chama assassinato de direito humano, faz também o dia do Holocausto, e das vítimas da barbárie da guerra, e também o dia da pessoa com deficiência – ao mesmo tempo, em que promove aborto até para pessoas com deficiência. Chega a ser surreal! O Islã é um câncer e, assim como a ONU, precisa ser extirpado da face da Terra. Os registros de sua passagem pela história deveriam ser apagados, e uma pena severa para quem relembrar de tamanha desgraça. 

Pobres mulheres de Punjab. Lutam pelos seus direitos num país cujas pessoas, aderentes da fé islâmica, choramingam nos países ocidentais, porque lhes proíbem usar um lenço e espancar suas mulheres. Inacreditável.

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