A Comissão especial Mista sobre recomendações para auxiliares médicos para a morte e suicídio assistido e eutanásia, de longe é a organização mais extrema que o público canadense poderia chamar. Chamado de “politicamente selvagem” por alguns, o relatório contém 60 páginas, que oferece 20 recomendações ao Parlamento, que tem todas as chances para por a lei em vigor na data de 06 de Junho deste ano.
“Estas recomendações são imprudentes, e amplamente influenciadas por uma filosofia radical de autonomia absoluta”, disse Natalie Sonnen, diretor executivo do LifeCanada. "Eu acho que eles vão muito além do que o público esperava e isso terá um efeito negativo sobre toda a profissão médica."
Entre outras coisas, a Comissão Mista recomendou que os indivíduos com condições psiquiátricas não devessem ser excluídos da "morte assistida", que a comissão agora compreende como suicídio assistido e eutanásia. Isto exige o consentimento do paciente em questão.
Os canadenses não foram consultados quanto ao fato de os farmacêuticos e enfermeiras poderem estar envolvidos em tais práticas, mas isso é precisamente o que a comissão recomendou. "Os farmacêuticos e outros profissionais de saúde, que prestam serviços relacionados com a assistência médica na morte, também devem ser isentos das seções 14 e seção 241 (b) do Código Penal."
As recomendações são um chamado para todas as instituições médicas com financiamento público, para participar, sem dúvida, afetando hospitais católicos que serviram comunidades canadenses durante centenas de anos. Hospícios e instalações de cuidados paliativos serão igualmente afetados.
Não há nenhuma proteção para a consciência dos médicos que contestam. Nossos médicos que passaram uma vida inteira de estudo e se dedicaram ao atendimento de pacientes devem agora ser forçados a obedecer ou fazer um "testemunho efetivo".
A Comissão recomendou que os pedidos antecipados para o suicídio ou a eutanásia assistida sejam permitidos "A qualquer momento após um diagnosticado" onde se constata que o paciente "teve perda de capacidade." Qualquer pessoa com um diagnóstico de demência, por exemplo, uma doença degenerativa muitas vezes lenta, pode fazer uma solicitação prévia para ser morta já não estando consciente.
Os menores não terão permissão para acessar a morte por suicídio assistido, pelo menos nos três primeiros anos, enquanto a Comissão estuda o que exatamente se entende por um "menor competente".
Estas e outras recomendações foram liberadas, ironicamente, num dia em que os jornais estão cheios de chefes das Primeiras Nações do nosso país pedindo desesperadamente por ajuda para seus adolescentes suicidas.
"Teremos discriminação institucional em breve sendo consagrada em lei, e disfarçada de autonomia pessoal”, disse Sonnen. “A prevenção do suicídio e cuidados médicos será a prioridade para aqueles que estão sãos”. Mas se acontecer de você estar doente ou deficiente, a você será oferecido assistência médica para suicídio assistido. E isso é chamado de um “direito”'.
Fonte:http://www.lifenews.com/2016/02/25/canadian-government-recommends-forcing-christian-hospitals-to-euthanize-patients/
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