12 de mar. de 2016

Em Portugal a canábis está de volta aos hábitos






DN, 13 de março de 2016.




Portugal é utilizado pelas redes de tráfico como plataforma logística para colocar droga na Europa. Consumo está estável

Zona de abastecimento dos mercados europeus. Estas definições mostram a importância de Portugal para os traficantes que tentam colocar na Europa heroína, ecstasy, cocaína ou haxixe. Num negócio que, segundo as polícias, serve para fornecer os grandes mercados de retalho europeus de droga utilizando cidadãos nacionais como apoio na estrutura logística do tráfico.

No país existem duas vertentes de consumo: a canábis está novamente a entrar nos hábitos dos consumidores e a utilização do haxixe e da cocaína tem-se mantido estável, sendo as drogas preferidas dos portugueses, tal como o ecstasy .
Os dados mais recentes do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), referentes a 2014, mostram que na população adulta (15-34 anos) tanto os consumos recentes como a taxa de continuidade se mantém acima da população total, mas no total dos consumidores há uma tendência para uma redução. Segundo o documento, 0,7% da população entre os 15-64 anos e 1,2% da população jovem adulta apresentavam sintomas de dependência de canábis nos últimos 12 meses antes da recolha de elementos para o estudo.

Quanto às origens da droga que entra no mercado nacional para consumo interno, há dois blocos: heroína e ecstasy têm origem em Espanha e Holanda (chegam a Portugal por via terrestre e aérea]; já a cocaína e haxixe vêm dos continentes africano e sul-americano (via marítima).

De acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna referente a 2014 (o mais recente), as autoridades têm estado particularmente atentas ao tráfico com origem em África e que conta com apoio de grupos criminosos em Portugal, frisando o documento que essas redes juntam a este o negócio da imigração ilegal, pois espalham-se para a África Austral e Oriental.

Nesta placa giratória em que Portugal é utilizado pelos grupos, passam pelo país os químicos de que os grupos necessitam para processar a droga antes de a colocar no mercado, principalmente os gangues que têm como área de intervenção a América Latina.

Nota do editor do blog: ora vejam! Bom, eu já venho algum tempo acompanhando Portugal, e comprovado que, por conta do tráfico os crimes de sequestros e roubos vêm aumentando. Ao contrário do que se alega o tráfico não diminui, e nem é minado, assim como o consumo. Duvido muito dessas estatísticas, principalmente pelo fato da demanda – é claro, eu sei que alguém pode dizer que esses 7% são significativos, mas tenha em mente o seguinte: a demanda a qual me refiro, é exatamente do “comércio informal”, ou seja, é exatamente nessa “modalidade” que se comprova que o consumo cresceu, e não pelas estatísticas oficiais do governo, que por sinal, podem ser, assim como os cidadãos portugueses, viciadas. 

Sempre que algum adepto das políticas de drogas vem falar abobrinhas no meu ouvido, eu indico para o tal que pesquise primeiro, a INTERPOL, e depois a CIA. São estes órgãos que têm os números exatos da atividade do tráfico em todos os continentes. O fato de haver atividade já prova que as políticas são um fracasso. Estatísticas oficiais do governo Português, é a mesma coisa que estatísticas do nível de mortalidade da União Soviética. Agora pense nisso: Portugal se comprometeu em receber centenas de refugiados, como uma parte da agenda que o país tem com a União Europeia. Como sabemos por conta do fluxo de refugiados para a Europa os terroristas têm se aproveitado, e indo junto na onda, e, também, por consequência disso o tráfico de armas e de seres humanos têm aumentado. Portugal já é a principal via para o tráfico para a Europa, e pretende receber centenas de refugiados, mas não de modo impositivo, como alguns governos têm feito contra a vontade da população, os próprios portugueses estão implorando pela importação de refugiados. 

É realmente uma situação bem complicada. Agora junte esse fato mais o fato de que a Turquia estará recebendo dinheiro para parar os refugiados que vêm a partir do Mar Egeu, e como compensação, os seus cidadãos recebem isenção de visto para entrar na Europa, fora a candidatura para a filiação a organização. Ano passado um navio boliviano carregado com armas foi apreendido por autoridades gregas indo em direção à Líbia, mas soube-se que o navio, anteriormente, tinha aportado na Turquia, e, possivelmente, abasteceu-se de armas exatamente lá.

É ou não é uma encruzilhada?

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