Nayib Bukele |
EFE, 04 de fevereiro de 2019
Nayib Bukele venceu neste domingo as eleições presidenciais de El Salvador ao obter mais de 53% dos votos, com 87,6% das urnas apuradas, uma tendência "definitiva" e "irreversível", segundo o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de El Salvador, Julio Oliveira.
Oliveira disse que Bukele, candidato da Grande Aliança pela União Nacional (Gana), de direita, registrava 1.254.207 votos (53,78%); seguido pelo por Carlos Calleja, da Aliança Republicana Nacionalista (Arena), com 737.412 votos (31,62%); e Hugo Martínez, do partido governista Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN), que ficou relegado ao terceiro lugar com 321.274 votos (13,77%).
"Podemos anunciar com plena certeza que ganhamos a Presidência da República (...) é um momento histórico. Ganhamos no primeiro turno e somamos mais votos que FMLN e Arena", disse Bukele em uma breve entrevista coletiva em um hotel na capital salvadorenha.
Bukele, um empresário do setor da publicidade de 37 anos, agradeceu a todos os salvadorenhos que votaram nele e garantiu que, "com este triunfo", "viramos a página do pós-guerra e ganhamos unanimemente com votos de salvadorenhos dos 14 departamentos (províncias)" do país.
O atual vice-presidente de El Salvador, Óscar Ortiz, reconheceu o triunfo de Bukele nas eleições presidenciais e o parabenizou pela conquista.
"Hoje escrevemos uma nova página na história de nosso país, parabéns Nayib Bukele", afirmou Ortiz em suas redes sociais, que também assinalou que o governo está pronto "para uma transição bem-sucedida".
Ortiz é o primeiro funcionário do governo do presidente Salvador Sánchez Cerén a reconhecer publicamente o triunfo de Bukele, que foi expulso da FMLN em 2017.
Nota: Bukele é ex-membro da FMLN, que é de extrema-esquerda. De repente, ele funda um partido que é praticamente uma indefinição política, mas que é vendido como de centro-direita, por causa de sua atuação no mundo empresarial. Estranhamente, uma figura pública brasileira da política, que esteve envolvida em uma viagem a China recentemente, elogiou sua eleição. A China, a quem essa mesma pessoa serve tem El Salvador como um dos seus principais devedores. Estranhamente, essa pessoa mostrou um interesse rápido na eleição do salvadorenho. Bem estranho! Os políticos salvadorenhos, especialmente de esquerda comem nas mãos da China. A cor do partido de Bukele é laranja, mas pode talvez ser um vermelho desbotado.
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