|
Chengdu J-10 Firebird |
Um jato chinês interceptou um avião RC-135 de reconhecimento da Força Aérea Americana que estava voando no espaço aéreo internacional sobre o Mar da China Oriental.
O Comando do Pacífico, dos Estados Unidos emitiu um
comunicado sobre o incidente.
“Este parece ser um caso de manobra imprópria, como outras manobras provocativas ou inseguras que já ocorreram”, disse o Comando do Pacífico terça-feira. “Um dos jatos chineses que interceptaram teve uma taxa excessivamente insegura de manobras sob a aeronave
RC-135”, acrescentou o comunicado.
O
Chengdu J-10 Firebird da Força Aérea do Exército de Libertação tripulado por duas pessoas interceptou o jato da Força Aérea [
americana], disseram as autoridades norte-americanas.
|
RC-135 |
O incidente no espaço aéreo é o segundo relatório da mais
recente interceptação insegura ocorrida feita por um jato chinês que acompanha um avião de reconhecimento dos Estados Unidos em áreas ao redor da China.
O Pentágono em maio disse que dois aviões de combate chineses voaram muito perto dum avião EP-3 perto da costa de Haina, no sul da China. Um avião militar chinês voou dentro de 50 pés do jato dos Estados Unidos sobre o Mar do Sul da China, que rompeu um acordo que Pequim e Washington assinaram no ano passado, acrescentou o Pentágono.
Em setembro, dois
Xian JH-7 de interceptaram um RC-135 Rivet Joint da Força Aérea dos Estados Unidos com o caça dentro de 500 pés mantendo-o sob vigilância. O porta-voz do Pentágono Peter Cook disse na época que não havia “nenhuma indicação de que esta era uma tentativa de conflito, mas o relatório que veio posteriormente mostra que o avião operava de forma insegura,”
relatou a USNI.
China e Japão têm contestado áreas mais sensíveis do Mar da China Oriental. As ilhas Senkaku, um grupo de rochas desabitadas, estão no centro duma disputa amarga entre as duas nações.
O porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei disse à
CNN quarta-feira que os voos da Força Aérea dos Estados Unidos no espaço aéreo nas proximidades “prejudicam gravemente a segurança marítima da China”, a emitir uma exigência de que as forças americanas parem de voar nas proximidades.