O projeto de moeda dos BRICS ganha velocidade

ZH, 19/07/2023 

Por Tyler Durden

Na sexta-feira, 7 de julho de 2023, surgiram notícias na mídia do mercado financeiro de que os “BRICS” (ou seja, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) implementarão seu plano de criar uma nova moeda internacional para comércio e finanças transnacionais, e que esta nova moeda será "garantida pelo ouro".

Mais recentemente, em 2 de junho de 2023, os ministros das Relações Exteriores dos BRICS – bem como representantes de mais de doze países – se reuniram na Cidade do Cabo, África do Sul (curiosamente no “Cabo da Boa Esperança”). Entre outras coisas, foi enfatizado que eles queriam criar uma moeda comercial internacional. Sem dúvida, este é um empreendimento que pode ter consequências de proporções épicas.

A desdolarização é "irreversível" – diz Putin à cúpula do BRICS em discurso remoto

Quatro chefes de estado e um vassalo. O quinto chefe de estado está escondido

ZH, 23/08/2023 

Por Tyler Durden 

Putin se dirigiu à cúpula remotamente e enfatizou no discurso em russo que a desdolarização está "ganhando força". Ele disse que a retração da centralidade global do dólar é um processo "objetivo e irreversível". Como esperado, ele adotou um tom otimista sobre o futuro do bloco, também num momento em que o XI da China está a apelar aos BRICS para se tornarem um rival geopolítico do G7:

Nações se alinham para se juntar ao bloco BRICS: África do Sul

IP, 20/07/2023 

Vinte e dois países de todo o mundo se inscreveram para ingressar no bloco BRICS e mais demonstraram interesse, disse a África do Sul na quinta-feira, antes da cúpula do grupo de cinco nações no próximo mês.

BRICS, um grupo vagamente definido que se vê como um contrapeso à dominação econômica ocidental, deriva seu nome de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O bloco já havia indicado que está aberto à expansão.

Bangladesh entrará oficialmente no BRICS, diz relatório

IP, 19/06/2023 

Por Brendan Taylor 

Bangladesh apresentou um pedido para ingressar formalmente na aliança BRICS, composta por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, informou o Dhaka Tribune.

Bangladesh dará as boas-vindas se o BRICS o convidar oficialmente para aderir

Após uma reunião realizada em Genebra na última quarta-feira entre a primeira-ministra Sheikh Hasina e a presidente sul-africana Matamela Cyril Ramaphosa, foi revelado que o pedido de adesão à coalizão BRICS foi formalmente proposto. Uma fonte confiável revelou que o presidente Ramaphosa respondeu favoravelmente ao assunto durante a discussão com o primeiro-ministro Sheikh Hasina.

Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Irã entre seis países convidados a aderir ao grupo BRICS

DM, 25/08/2023 

CNN: As potências petrolíferas Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos foram convidadas a tornarem-se membros do grupo BRICS de nações em desenvolvimento, na sua primeira expansão em mais de uma década.

Também se juntarão no próximo ano o Irã, o Egito, a Etiópia e a Argentina, disse ontem o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, ao encerrar a cimeira anual do grupo em Joanesburgo.

Todos os países convidados já manifestaram interesse em aderir. O grupo atualmente inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Novo membro do BRICS, o Irã, pede sistemas de moeda digital este ano

LI, 30/01/2024 

O BRICS, a organização intergovernamental composta por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, iniciou suas reuniões esta manhã na Rússia. Após concordar em expandir sua membresia em agosto, o grupo adicionou Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos em 1º de janeiro. Durante a reunião de abertura, o Irã destacou a importância da agenda referente a bancos e pagamentos, incluindo moeda digital.

O BRICS agora abriga dois estados sujeitos a sanções ocidentais: Rússia e Irã. Portanto, o destaque para sistemas de pagamento não é surpreendente.

O padrão-ouro está de volta: BRICS introduzirá moeda de reserva lastreada em ouro

ZH, 10/07/2023 

Por Tyler Durden 

Lembra quando a guerra Rússia/Ucrânia tinha acabado de começar, e eu previ que a Rússia e a China lançariam sua própria moeda lastreada em ouro?

Na época, essa ideia soou completamente estranha e fui ridicularizado por trazê-la à tona. Hoje, tornou-se apenas realidade. Mais de 41 países parecem estar voltando a um padrão-ouro. 

As imagens espalhadas por todo o RT neste fim de semana tinham manchetes como “Novo dinheiro, novo mundo” e “Padrão-ouro será de grande benefício para fortalecer a nova moeda única”.

Egito, Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Etiópia aderem oficialmente ao BRICS

IP, 02/01/2024

Por Brendan Taylor 

O consórcio BRICS, um fórum fundamental para economias emergentes e nações em desenvolvimento, introduziu oficialmente cinco novas nações: Egito, Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Etiópia.

A partir de segunda-feira, isto marca um expansão notável da aliança, inicialmente estabelecida pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Moedas lastreadas em ouro substituirão o dólar americano no sul global

ZH, 21/01/2023 

Por Tyler Durden 

A adoção de moedas lastreadas em commodities pelo Sul Global poderia derrubar o domínio do dólar americano e nivelar o campo de jogo no comércio internacional...

Vamos começar com três fatos multipolares interconectados.

Argentina desvincula-se do grupo BRICS: “Não é apropriado neste caso participar”

PP, 29/12/2023 

Milei, que declarou seu alinhamento na política externa com os Estados Unidos, Israel, a União Europeia e o “mundo livre”, observou em sua carta que “neste caso, a não incorporação da República Argentina no BRICS como membro pleno” de 2024.

Buenos Aires, 29 dez (EFE) – O presidente da Argentina, Javier Milei, informou formalmente aos líderes dos países que compõem o grupo BRICS que não ingressará naquele bloco de economias emergentes, confirmaram esta sexta-feira fontes oficiais à EFE.

BRICS expande presença no Sul Global

ZH, 07/01/2024 

Por Tyler Durden 

O Irã, a Arábia Saudita, o Egito, a Etiópia e os Emirados Árabes Unidos juntaram-se formalmente ao grupo BRICS das principais economias emergentes em 01 de Janeiro de 2024, expandindo a presença do bloco no Sul Global e aumentando a sua influência econômica e política no cenário mundial, estabelecendo um verdadeiro contrapeso ao G7 dominado pelo Ocidente .

Em agosto, o bloco anunciou que iria admitir seis novos membros, incluindo a Argentina.

No entanto, como relata Felix Richter do Statista, a nação sul-americana declarou uma rejeição formal da oferta em 29 de dezembro de 2023, com o presidente da Argentina, Javier Milei, afirmando numa carta publicada por vários meios de comunicação que a adesão “não foi considerada apropriada neste momento”.

Ramaphosa confirma cimeira presencial dos BRICS apesar de mandado de captura contra Putin

Euronews, 10/07/2023 

Por Luis Guita 

Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, diz que Joanesburgo vai acolher uma cimeira presencial dos BRICS, em Agosto, apesar do mandado de captura internacional do TPI contra o Presidente russo Vladimir Putin.

A África do Sul vai organizar a próxima cimeira dos BRICS, em agosto, de forma presencial. Para a reunião foi convidado Vladimir Putin, apesar do mandado de captura emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o chefe de Estado russo, confirmou o Presidente da África do Sul.

Porta-voz do governo francês diz que Macron espera participar da cúpula do BRICS

IP, 20/06/2023 

O presidente francês, Emmanuel Macron, espera participar de uma cúpula do BRICS marcada para agosto, disse seu ministro das Relações Exteriores na terça-feira, uma reunião para a qual o líder russo Vladimir Putin foi convidado.

A ministra das Relações Exteriores, Catherine Colonna, disse ter informado os anfitriões da cúpula, a África do Sul, Pretória, sobre o “interesse” de Macron em participar como observador na cúpula de um bloco que agrupa Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Argélia quer aderir ao grupo dos países BRICS

Euronews, 01/08/2022 

O presidente argelino Abdelmadjid Tebboune anunciou a intenção de juntar o país ao grupo dos países BRICS, grupo que reúne o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

As declarações de Tebboune foram feitas num discurso televisivo transmitido no domingo.

Desde a sua criação em 2011 que o grupo dos países BRICS realiza um encontro anual. 

Hungria diz que não prenderá Putin, rejeitando o mandado do TPI, enquanto África do Sul busca aconselhamento jurídico

ZH, 24/03/2023 

Por Tyler Durden 

Após o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitir na sexta-feira passada um mandado de prisão para o presidente Vladimir Putin, a Hungria disse que não prenderá o chefe de Estado russo se ele entrar no país.

O chefe de gabinete do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, Gergely Gulyas, "chocou" os aliados europeus com a declaração de quinta-feira. "Podemos nos referir à lei húngara e, com base nisso, não podemos prender o presidente russo ... já que o estatuto do TPI não foi promulgado na Hungria", disse Gulyas.

A China conclui a primeira compra de petróleo usando o Yuan em vez do dólar

ZH, 20/10/2023 

Por Tyler Durden 

Desdolarização? China conclui primeira compra de yuan digital para transações petrolíferas transfronteiriças

A desdolarização continua acelerando com as notícias da Bolsa de Petróleo e Gás Natural de Xangai (SHPGX), uma bolsa apoiada pela China para o comércio de produtos relacionados com a energia, liquidando a sua primeira transação transfronteiriça em yuan digital.

Os EUA interviriam para defender o petróleo da Guiana?

ZH, 15/12/2023 

Por Tyler Durden 

O renascimento da disputa fronteiriça da Venezuela com a República Cooperativa da Guiana pode proporcionar uma oportunidade para o pacto AUKUS – Austrália, Reino Unido, Estados Unidos – reverter ou desafiar os ganhos da República Popular da China (RPC), Rússia, Irã no Sul América e Caribe.

A disputa territorial sobre a região de Essequibo, na Guiana, remonta a 1840, aparentemente resolvida com a Sentença Arbitral de Paris de 1899, mas foi reavivada com a descoberta de enormes reservas de energia ao largo da sua costa no início do século XXI.

Esta situação foi exacerbada pela Venezuela e pelos seus aliados em 2022-23 por uma série de razões e de formas que romperam com anos de acordos e negociações bilaterais e multilaterais entre os dois estados.

Governo britânico adverte que a China pode usar seu CBDC para controlar cidadãos – apesar de estar criando o seu próprio

BTB, 23/12/2022 

Por Jack Montgomery 

Os chefes de segurança britânicos estão alertando que a China comunista poderia usar uma Moeda Digital do Banco Central (CBDC) para monitorar e controlar os cidadãos – enquanto o próprio estado britânico está trabalhando em um CBDC.

Sir Jeremy Fleming, que lidera a agência de vigilância em massa da Sede de Comunicações do Governo (GCHQ), usou a Palestra Anual de Segurança do Royal United Services Institute (RUSI) na Science Gallery em Londres para alertar que o Partido Comunista Chinês (PCC) é assombrado por “[medo de seus próprios cidadãos, da liberdade de expressão, livre comércio, padrões tecnológicos abertos e alianças – toda a ordem aberta e democrática e o sistema internacional baseado em regras” – e vê os CBDCs como uma forma de fortalecer seu controle.

Por que o fim do petrodólar traz problemas para o regime dos EUA?

ZH, 02/02/2023  - Com Instituto Mises 

Por Tyler Durden 

Em 17 de janeiro, o ministro das finanças saudita, Mohammed Al-Jadaan, anunciou que o estado saudita está aberto à venda de petróleo em outras moedas que não o dólar. “Não há problemas em discutir como estabelecemos nossos acordos comerciais, seja em dólares americanos, seja em euros, seja em riais sauditas”, disse Al-Jadaan  à Bloomberg TV.

Cimeira histórica em Moscou: Consolida-se o eixo euroasiático entre Rússia, Turquia, Irã e Síria

LDD, 11/05/2023 

Por Santiago Vera 

Os ministros das Relações Exteriores dos quatro países mantiveram conversas de "alto nível" sobre a reconstrução dos laços entre a Turquia e a Síria, mais de uma década após a guerra civil na Síria.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Síria, Rússia e Irã reuniram-se esta quarta-feira em Moscou, marcando a reunião de "mais alto nível" até agora sobre a reconstrução dos laços entre Ancara e Damasco, após mais de uma década de relações tensas devido à guerra civil na Síria.