Alateia, 11 de abril de 2018.
Por John Burger.
País tem negado visto a religiosos cristãos pelos mais absurdos motivos
A irmã Ban Madleen, freira católica do Iraque, precisou buscar conforto nas palavras de Jesus:“As raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”.
Ela foi impedida pelo Ministério do Interior do Reino Unido de entrar no país.
Em 2014, junto com as demais irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Siena, ela foi obrigada a deixar a sua terra natal, Qaraqosh, antiga cidade cristã da planície de Nínive, no norte do Iraque, porque os brutais assassinos do Estado Islâmico tinham invadido a região, devastado sanguinariamente dezenas de povoados e ocupado inclusive o convento em que elas viviam. Com milhares de outros deslocados internos, na maioria cristãos, ela se estabeleceu em Erbil, a capital do Curdistão iraquiano, onde instalou creches para as crianças sem lar. Centenas e centenas de desabrigados acampavam precariamente nos parques públicos, em construções semiacabadas da cidade e até em contêineres.