Um canal de televisão russo, próximo do Kremlin, difundiu imagens que diz serem de câmaras de segurança, que mostrariam um homem a ser imobilizado por um guarda russo à entrada a Embaixada dos Estados Unidos em Moscovo.
A redação da Euronews não conseguiu verificar a veracidade das imagens.
O certo é que os Estados Unidos confirmaram que um homem foi atacado por um guarda russo, sendo, na altura, um diplomata acreditado na Embaixada dos EUA em Moscovo.
Em 2008, a Lituânia pôs termo ao serviço militar obrigatório, mas a intervenção militar da Russia na Ucrânia fez soar o alarme nos países Bálticos.
Essa é a razão pela qual Veda Golovac, uma estudante, e Vilius Siniauskas, um empregado de bar, vestem um uniforme militar hoje: na Lituânia, o serviço militar obrigatório voltou.
Os dois recrutas ilustram a diversidade da sociedade lituana: o pai de Veda é polaco, a mãe é russa. Vilius é um falante nativo de lituano.
Menos de um ano atrás, um artigo do New York Times descreveu cartazes benevolentes de manifestantes alemães onde estava escrito “bem-vindos”: “Os alemães acenavam dizendo bem-vindos, em Alemão, Inglês e Árabe, quando os refugiados chegavam à estação de trem..Para cumprimentar o primeiro grupo que era esperado para chegar em cerca de 8.000 imigrantes.”.
Em uma rápida reviravolta, o quadro apresentado por muitos desses artigos agora parece um pesadelo, com a escalada da criminalidade e assaltos na Alemanha desde a chegada em massa de refugiados muçulmanos. Agora, o Parlamento Alemão votou para alterar as definições de agressão sexual e estupro tornando mais difícil a deportação de “criminosos estrangeiros” (refugiados muçulmanos).
Imigrantes muçulmanos têm agora apresentado aos alemães (e outros países ocidentais) que muitos deles aderiram a um sistema de crença que envolve a supremacia muçulmana sobre infiéis e a supremacia do sexo masculino sobre o feminino. Tais normas religiosas e culturais são completamente incompatíveis com a civilização ocidental, e os ocidentais estão começando a ver as coisas duma maneira diferente.
É uma pena que tantas mulheres ocidentais tiveram que sofrer assaltos. Mas também é uma boa notícia que o governo decidiu lutar para tentar limpar a bagunça.
A União Europeia (UE) e a NATO assinaram um acordo, esta sexta-feira, para reforçar a colaboração operacional, nomeadamente na cibersegurança e operações marítimas.
O acordo foi oficializada no primeiro de dois dias da cimeira bianual da Aliança do Atlântico Norte, a decorrer em Varsóvia.
Ao enviado da euronews, o analista do Centro para Análise de Política Europeia, Marcin Zaborowski, explicou que “existiam até agora querelas entre o Chipre e Turquia que paralisaram a cooperação entre as duas organizações, que têm praticamente os mesmos Estados-membros. Isso levou a uma duplicação desnecessária no uso de alguns recursos”.
Os membros da NATO estão reunidos em Varsóvia, para uma cimeira crucial, centrada nas tensões com a Rússia, mas que abordará também temas como a ameaça terrorista global ou os efeitos do “Brexit” no Reino Unido.
Na abertura do encontro, foi prestada uma homenagem aos soldados que perderam a vida em distintas missões da Aliança Atlântica.
O presidente polaco, anfitrião do encontro, frisou que “a estabilidade da região euro-atlântica depende da segurança para além fronteiras. Apesar de ser preciso manter o compromisso de defesa, é necessário reforçar a cooperação com todos os parceiros, tanto na vizinhança a leste como a sul. Não estamos rodeados de inimigos, estamos rodeados de desafios”.
Apesar da Ucrânia não ser membro da NATO, o presidente Petro Poroshenko também foi a Varsóvia, onde deverá ser recebido este sábado pelos líderes aliados. Os Estados Unidos apelaram à manutenção das sanções à Rússia até que seja completamente respeitado o acordo de cessar-fogo no leste da Ucrânia.
A Polónia faz parte dos países membros da NATO do leste da Europa que pediu uma presença militar permanente, outro foco de tensão com Moscovo.
Os operadores de telecomunicações russos vão passar a armazenar os dados dos utilizadores e o conteúdo das comunicações por um período que pode chegar aos três anos. A obrigatoriedade está prevista na lei antiterrorista promulgada, esta quinta-feira, pelo chefe de Estado russo.
A legislação aprovada, no final de junho, na câmara baixa do Parlamento está a ser fortemente criticada.
“Há certos artigos nesta lei que fazem lembrar a legislação de Estaline, nomeadamente, a redução da idade de responsabilidade legal para os 14 anos. Com Estaline podia-se ser executado por um pelotão de fuzilamento a partir dos 12. Como se pode punir pessoas com esta idade? Devíamos sim, protegê-las” refere o jornalista e historiador, Nikolai Svanidze.
Ao abrigo da nova legislação, não denunciar uma revolta armada ou um sequestro, por exemplo, passa a ser considerado crime, punível com pena de prisão.
Svanidze defende que “esta lei reforça o sentimento de medo que vai no sentido inverso aos compromissos da sociedade civil. Portanto, ou se afirmam estes compromissos ou o medo na sociedade. Por outras palavras, as pessoas perdem os hábitos de cidadania. Infelizmente, esta lei nada tem a ver com o terrorismo ou com a luta contra o terrorismo.”
Edward Snowden também já reagiu. O norte-americano que se encontra a viver Rússia desde 2013 fala de uma violação de direitos e de liberdades individuais.
Já a oposição russa denuncia aquilo a que chama de tentativa de “vigilância total.”
Os empresários russos afetados pela legislação alertam para um outro problema: o investimento exigido e estimam que muitas companhias venham a encerrar portas.