8 de jul. de 2016

União Europeia e e OTAN reforçaram colaboração operacional






EuroNews, 08 de julho de 2016.



Por Isabel Marques da Silva | Com LUSA



A União Europeia (UE) e a NATO assinaram um acordo, esta sexta-feira, para reforçar a colaboração operacional, nomeadamente na cibersegurança e operações marítimas.

O acordo foi oficializada no primeiro de dois dias da cimeira bianual da Aliança do Atlântico Norte, a decorrer em Varsóvia.

Ao enviado da euronews, o analista do Centro para Análise de Política Europeia, Marcin Zaborowski, explicou que “existiam até agora querelas entre o Chipre e Turquia que paralisaram a cooperação entre as duas organizações, que têm praticamente os mesmos Estados-membros. Isso levou a uma duplicação desnecessária no uso de alguns recursos”.

Cimeira da OTAN em Varsóvia sob fundo de tensões com a Rússia






EuroNews, 08 de julho de 2016. 




Os membros da NATO estão reunidos em Varsóvia, para uma cimeira crucial, centrada nas tensões com a Rússia, mas que abordará também temas como a ameaça terrorista global ou os efeitos do “Brexit” no Reino Unido.

Na abertura do encontro, foi prestada uma homenagem aos soldados que perderam a vida em distintas missões da Aliança Atlântica.




O presidente polaco, anfitrião do encontro, frisou que “a estabilidade da região euro-atlântica depende da segurança para além fronteiras. Apesar de ser preciso manter o compromisso de defesa, é necessário reforçar a cooperação com todos os parceiros, tanto na vizinhança a leste como a sul. Não estamos rodeados de inimigos, estamos rodeados de desafios”.

Apesar da Ucrânia não ser membro da NATO, o presidente Petro Poroshenko também foi a Varsóvia, onde deverá ser recebido este sábado pelos líderes aliados. Os Estados Unidos apelaram à manutenção das sanções à Rússia até que seja completamente respeitado o acordo de cessar-fogo no leste da Ucrânia.

A Polónia faz parte dos países membros da NATO do leste da Europa que pediu uma presença militar permanente, outro foco de tensão com Moscovo.




7 de jul. de 2016

Rússia: Lei antiterrorista abre caixa de Pandora

Vladimir Putin




EuroNews, 07 de julho de 2016. 





Por Lurdes Duro Pereira | Com REUTERS, AFP




Os operadores de telecomunicações russos vão passar a armazenar os dados dos utilizadores e o conteúdo das comunicações por um período que pode chegar aos três anos. A obrigatoriedade está prevista na lei antiterrorista promulgada, esta quinta-feira, pelo chefe de Estado russo.

A legislação aprovada, no final de junho, na câmara baixa do Parlamento está a ser fortemente criticada.




“Há certos artigos nesta lei que fazem lembrar a legislação de Estaline, nomeadamente, a redução da idade de responsabilidade legal para os 14 anos. Com Estaline podia-se ser executado por um pelotão de fuzilamento a partir dos 12. Como se pode punir pessoas com esta idade? Devíamos sim, protegê-las” refere o jornalista e historiador, Nikolai Svanidze.


Ao abrigo da nova legislação, não denunciar uma revolta armada ou um sequestro, por exemplo, passa a ser considerado crime, punível com pena de prisão.

Svanidze defende que “esta lei reforça o sentimento de medo que vai no sentido inverso aos compromissos da sociedade civil. Portanto, ou se afirmam estes compromissos ou o medo na sociedade. Por outras palavras, as pessoas perdem os hábitos de cidadania. Infelizmente, esta lei nada tem a ver com o terrorismo ou com a luta contra o terrorismo.”

Edward Snowden também já reagiu. O norte-americano que se encontra a viver Rússia desde 2013 fala de uma violação de direitos e de liberdades individuais.


Já a oposição russa denuncia aquilo a que chama de tentativa de “vigilância total.”

Os empresários russos afetados pela legislação alertam para um outro problema: o investimento exigido e estimam que muitas companhias venham a encerrar portas.



A Rússia critica o que chama de “propaganda” militar sueca

´Parada militar russa no início deste ano. 



The Local Suécia, 07 de julho de 2016. 




A Rússia acusou a Suécia de espalhar propaganda depois que altos funcionários da defesa expressaram preocupações sobre as atividades militares do país.

“Parem de usar os meios de comunicação suecos para criar tensão e assustar as pessoas com conversas sobre 'uma ameaça russa”, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo Maria Zacharova foi citada como dizendo, a Rádio Sueca em uma entrevista coletiva na quinta-feira. 

“Infelizmente nós estamos vendo outra vez como a Suécia evita intencionalmente contatos com a Rússia e, em vez disso se engaja em propaganda”, acrescentou. 

Reino Unido: Conservadores decidem o futuro do partido

Theresa May, Andrea Leadsom, Michael Gove.


EuroNews, 07 de julho de 2016. 



Os deputados do Partido Conservador elegem hoje os dois candidatos que vão disputar a liderança de David Cameron.

Na votação será eliminado um dos três candidatos restantes na corrida, mas a decisão sobre quem acabará por ser eleito virá das bases dos Tories.

Na corrida estão a Ministra do Interior, Theresa May que figura como favorita à sucessão de Cameron tendo recebido um esmagador apoio dos seus companheiros no Parlamento. Também a Secretária de Estado da Energia e Mudanças Climáticas, Andrea Leadsom, e ainda o ministro da Justiça, Michael Gove.

Espera-se que Gove, que fez uma campanha forte para os britânicos sairem da União Europeia, seja eliminado.

Ds dois candidatos restantes, possivelmente Leadsom ao lado de May, vão ser sujeitos a uma votação entre os 150.000 membros da formação nos próximos dias.
O anúncio do vencedor será feito no dia 9 de setembro.


Angela Merkel estende a mão à Rússia e lança desafio a OTAN

Ângela Merkel



Euronews, 07 de julho de 2016.




A chanceler alemã critica a Rússia pelas ações na Ucrânia, mas reconhece que quer manter uma relação construtiva com Moscovo. Na véspera da Cimeira da Nato na Polónia, Angela Merkel sublinhou a necessidade de manter aberta a porta do diálogo com a Rússia e da Aliança Atlântica recuperar a confiança perdida no leste da Europa.


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