22 de jun. de 2016

Guerra Santa da Suécia contra Livros Infantis

Gatestone, 22 de junho de 2016. 






  • Levado ao extremo, o impulso desenfreado de limpar uma cultura de elementos que não estejam a altura da ortodoxia politicamente correta atualmente em voga na política, desconcertantemente ecoa a fé do Talibã e do ISIS de destruir tudo aquilo que não esteja de acordo com suas visões alcorânicas. O desejo de "não ofender", levado a sua conclusão lógica, é um impulso totalitário que ameaça destruir tudo aquilo que está em discordância com suas doutrinas. Basicamente, quem vai decidir o que é ofensivo?
  • A pergunta que não quer calar é a seguinte: quanta expurgação e expiação são necessárias para tornar a cultura de um país politicamente correta?
  • "Quando houver festa à fantasia e música, o objetivo é que estes dias sejam experimentados de maneira positiva por todos. Não é permitido o uso da bandeira sueca em trajes de festa à fantasia. ... Sensações positivas e animadas devem ser o foco. ... Nas fotos escolares obviamente não devem constar símbolos nacionais". — Escola sueca em Halmstad.
  • Roma cobriu suas clássicas estátuas de nus em razão da visita do Presidente do Irã Hassan Rouhani, em janeiro de 2016. Quem poderia ter imaginado uma bajulação dessas há uma década?

Em 1966 Jan Lööf, um dos mais estimados escritores de livros infantis da Suécia, publicou Vovô é um Pirata, um livro infantil ilustrado que destaca entre vários personagens Omar, o pirata malvado e Abdullah, o camelô. O livro é um best seller desde então, sendo traduzido para o inglês, espanhol, francês e outras línguas. Há dez anos 100.000 cópias foram distribuídas ao público sueco juntamente com as refeições do McDia Feliz do McDonald's, como parte de uma iniciativa para estimular a leitura nas crianças.

Turquia recusa visita de secretário de Estado da defesa alemão a base aérea








EuroNews, 22 de junho de 2016. 






As relações entre a Turquia e Alemanha estão em queda. Ancara recusou a visita de uma delegação alemã, encabeçada pelo secretário de Estado da defesa, de visitar a base da NATO de Incirlik onde estão tropas alemãs. A informação foi divulgada pelo ministério alemão da Defesa.




A base serve de apoio à força aérea internacional que realiza missões na Síria.

Ancara não explicou o motivo para esta decisão pouco amistosa, mas a hipótese mais provável será uma represália da Turquia, pelo facto do Parlamento alemão ter reconhecido como genocídio a morte de mais de um milhão de arménios na primeira guerra mundial.

O voto que teve lugar no dia 6 suscitou reações de desagrado.

Noutro episódio, a televisão alemã ZDF anunciou que o Kanal D, turco, deixou de emitir um programa para crianças da ZDF por ter recebido, segundos os turcos, muitas queixas de espetadores por causa do voto parlamentar.






Atentado suicida mata seis guardas fronteiriços jordanos








EuroNews, 22 de junho de 2016.







Por Ricardo Figueira | Com AFP, REUTERS






A emoção dominou o funeral dos seis soldados jordanos mortos num atentado suicida na fronteira com a Síria, esta terça-feira.

Foi o primeiro ataque deste tipo contra a Jordânia desde que a guerra na Síria começou, em 2011. No início deste mês, um ataque contra instalações dos serviços secretos jordanos, em Amã, tinha já feito cinco mortos.





O ataque parece ter a assinatura do grupo radical Estado Islâmico: “Eles não pertencem ao Islão. Se pertencessem, não faziam o que fazem, matar pessoas desta forma. Ainda por cima durante o Ramadão. Se conhecessem Deus não matariam sequer um gato, quanto mais um ser humano. Que Deus lhes peça contas”, diz o pai de um dos soldados mortos.

O ataque aconteceu num posto fronteiriço, numa zona desértica que separa a Jordânia da Síria. Os terroristas lançaram o carro armadilhado a grande velocidade contra os guardas

O Rei Abdullah já prometeu que os autores do atentado não iriam ficar impunes. A Jordânia decretou as fronteiras com a Síria e o Iraque “zonas militares fechadas”, sem especificar se isso significa cortar a passagem aos refugiados sírios que cruzam a fronteira todos os dias.




Rússia prepara-se para possível ofensiva OTAN







EuroNews, 22 de junho de 2016. 













No discurso antes das férias do parlamento russo, Vladimir Putin afirmou aos deputados, que a Rússia tem de estar pronta para responder a ações agressivas da NATO.

O chefe de Estado russo quer reforçar a defesa do seu país face ao reforço da presença de tropas da Aliança Atlântica no leste da Europa:




“A NATO está a fortalecer a sua retórica e ações agressivas perto das nossas fronteiras. Nessas condições, devemos prestar uma particular atenção à questão de encontrarmos soluções para respondermos, prontamente, a uma ameaça ao nosso país”, afirmou Putin.

Um discurso proferido quando se assinala o 75º aniversário da invasão da ex-União Soviética pelos nazis.

Para a NATO nada está perdido e o importante é continuar o diálogo:

“O importante é que precisamos do Conselho NATO/Rússia para ter uma possibilidade de diálogo político aberto com a Rússia, principalmente quando a tensão é elevada. É importante que falemos, que nos encontremos e que façamos tudo o que podemos para evitar mal-entendidos, erros de cálculo e tentar reduzir as tensões”, adiantou o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.

Esta terça-feira, um comandante das forças norte-americanas afirmava que se a Rússia quiser atacar um dos países da região a NATO não será capaz de responder rapidamente.





Outro dia, outra emboscada de a caminhões em Calais: imigrantes criando barreiras improvisadas para distrair motoristas em nova tática enquanto tentam chegar ilegalmente à Grã-Bretanha

MailOnline, 21 de junho de 2016. 



Por Josh White



Enquanto centenas de imigrantes lutam correndo das zonas de conflito, outros imigrantes tentam esgueirar-se em caminhões que vão em direção ao Reino Unido, com ações das quais os motoristas descrevem como sendo uma nova tática preocupante daqueles que procuram usá-la para atravessar o Canal: criando os seus próprios bloqueios de estradas. 

Em vez de esperar pela oportunidade de embarcar em caminhões estacionados, grupos de homens usando cones de trânsito criam obstáculos improvisados. 

Protesto contra jornalistas e ativistas detidos na Turquia







EuroNews, 21 de junho de 2016. 







Protesto contra a detenção de dois repórteres e uma ativista dos direitos humanos em Istambul.

Cerca de 200 pessoas desafiaram as autoridades. Na segunda-feira foram presos Erol Onderoglu, representante dos Repórteres Sem Fronteiras, Ahmet Nesin, autor, e Sebnem Korur Fincanci, médica, ativista dos direitos humanos.






A manifestação decorreu em frente ao jornal pró-curdo, Ozgur Gundem.

“A comunidade internacional devia de facto ver o nível que a liberdade de imprensa e os direitos humanos regrediu e concentrar-se sobre esta situação. A sociedade turca e os poderes democráticos deste país estão isolados. Talvez seja possível quebrar este isolamento com pressão e mensagens de solidariedade de todo o mundo”, explica Gunay Aksoy, editora do jornal.

Os três detidos aderiram ao evento de 50 outras pessoas para serem editores convidados do jornal.

O periódico, pró-curdo, que já antes tinha publicado artigos de comandantes do PKK, enfrentou dezenas de investigações e outros editores estão mira das autoridades.

O PKK é considerada uma organização terrorista pela União Europeia e os Estados Unidos.

A Turquia está no 151º lugar de um ranking de 180 nações no índice de liberdade de imprensa da Repórteres sem Fronteiras.





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