EuroNews, 22 de junho de 2016.
Por Ricardo Figueira | Com AFP, REUTERS
A emoção dominou o funeral dos seis soldados jordanos mortos num atentado suicida na fronteira com a Síria, esta terça-feira.
Foi o primeiro ataque deste tipo contra a Jordânia desde que a guerra na Síria começou, em 2011. No início deste mês, um ataque contra instalações dos serviços secretos jordanos, em Amã, tinha já feito cinco mortos.
O ataque parece ter a assinatura do grupo radical Estado Islâmico: “Eles não pertencem ao Islão. Se pertencessem, não faziam o que fazem, matar pessoas desta forma. Ainda por cima durante o Ramadão. Se conhecessem Deus não matariam sequer um gato, quanto mais um ser humano. Que Deus lhes peça contas”, diz o pai de um dos soldados mortos.
O ataque aconteceu num posto fronteiriço, numa zona desértica que separa a Jordânia da Síria. Os terroristas lançaram o carro armadilhado a grande velocidade contra os guardas
O Rei Abdullah já prometeu que os autores do atentado não iriam ficar impunes. A Jordânia decretou as fronteiras com a Síria e o Iraque “zonas militares fechadas”, sem especificar se isso significa cortar a passagem aos refugiados sírios que cruzam a fronteira todos os dias.
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