RTN, 21/10/2024
Por Didi Rankovic
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, usou a Cúpula da agência da ONU em 2024 para lançar mais um ataque contra a “desinformação/misinformação” online.
A contribuição da OMS para combater essa ameaça, disse Tedros, foi enfrentá-la “trabalhando” com diversas empresas e outros parceiros.
Em seu discurso, o chefe da OMS repetiu as acusações frequentemente ouvidas contra as redes sociais, que estariam “turboalimentando” a disseminação de desinformação, o que teria aumentado o ceticismo das pessoas em relação a vacinas e outros tratamentos médicos.
Tedros acrescentou que isso também levou ao “estigma, discriminação e até violência” contra trabalhadores da saúde, bem como contra “grupos marginalizados”, supostamente como resultado dessa desinformação.
Esse argumento também foi repetido várias vezes por diversos políticos e pela mídia: que a desinformação era “quase tão mortal” quanto o próprio vírus (aqui se fala do coronavírus, e não da varíola).
Ainda assim, Tedros afirma que a desinformação sobre a pandemia, confinamentos, máscaras, etc. — ou o que ele considera ser desinformação — foi de fato “mortal”.
Agora que o problema foi apresentado de forma tão dramática, a “solução”, por mais drástica que seja, deve ser mais fácil de aceitar. E a solução é, basicamente, que grandes empresas de tecnologia e governos censurem a liberdade de expressão.
Tedros fala sobre a necessidade de que a OMS seja confiável e digna de confiança, mas a forma como ele propõe alcançar isso é desconcertante, pois envolve apelos aos governos e às empresas de tecnologia e redes sociais para “evitar a disseminação de mentiras prejudiciais e promover o acesso a informações de saúde precisas”.
Algumas das maiores dessas empresas — e praticamente todos os governos ao redor do mundo — já vêm praticando esse tipo de censura há anos, apontando a OMS como uma fonte confiável e removendo grandes quantidades de conteúdo como desinformação, mesmo quando posteriormente se descobriu que era verdadeiro.
Com isso em mente, é difícil entender o que mais Tedros gostaria que fosse feito (e como), mas pode estar relacionado a obter mais apoio (silenciando opositores) para o Tratado Pandêmico da OMS, que está sendo negociado atualmente.
O diretor-geral da OMS menciona a “desinformação” como um fator que está minando essas negociações, devido às alegações de que o objetivo final do tratado é tirar das nações soberanas o poder de decisão durante pandemias.
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Fonte:https://reclaimthenet.org/who-chief-doubles-down-on-free-speech-crackdown
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