SWI, 15/06/2024
Robôs completamente comestíveis podem em breve acabar em nossos pratos. Uma equipe de pesquisa de Lausanne mostrou quais ingredientes poderiam ser usados para as várias partes dos robôs.
O Instituto Federal de Tecnologia de Lausanne (EPFL) anunciou na sexta-feira que a borracha poderia ser substituída por gelatina, um filme de chocolate poderia proteger os robôs em ambientes úmidos e uma mistura de amido e taninos, agentes de bronzeamento à base de plantas, poderia imitar adesivos disponíveis comercialmente.
A pesquisa foi publicada na revista Nature Reviews Materials.
Uma bateria comestível também já existe: ela consiste em riboflavina (vitamina B2) e quercetina, uma substância encontrada em amêndoas e alcaparras. Os polos da bateria contêm carvão ativado para transportar elétrons. Algas nori garantem que curtos-circuitos sejam evitados. A bateria pode ser operada a 0,65 volts, de acordo com a EPFL. Uma voltagem que ainda é segura se ingerida. Duas baterias comestíveis conectadas em série podem alimentar um diodo emissor de luz por cerca de dez minutos.
Para outras partes de um robô, no entanto, os ingredientes certos ainda estão faltando. De acordo com os pesquisadores da EPFL, é difícil produzir eletrônicos completamente comestíveis que usem transistores e processem informações. Outro grande desafio é a conexão de diferentes partes.
Os robôs comestíveis poderiam, por exemplo, ser usados para monitorar o estado de saúde de dentro do corpo, entregar alimentos de forma autônoma em situações de emergência ou vacinar animais selvagens, observaram os pesquisadores na revista.
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