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ZH, 18/05/2024 – Com Epoch Times
Por Tyler Durden
Dr. Robert Redfield, ex-diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), disse na quinta-feira que muitos oficiais que tentaram alertar o público sobre possíveis problemas com as vacinas contra a COVID-19, foram pressionados ao silêncio, e que é hora de admitir que houve "significativos" efeitos colaterais que deixaram as pessoas doentes.
Dr. Redfield fez as declarações em uma entrevista em 16 de maio com Chris Cuomo no NewsNation, durante a qual lamentou a perda de confiança pública nas agências de saúde devido à falta de transparência em torno das vacinas, que, segundo ele, “salvaram muitas vidas” mas também deixaram algumas pessoas “bastante doentes”.
“Aqueles de nós que tentaram sugerir que poderia haver efeitos colaterais significativos das vacinas... fomos meio que cancelados porque ninguém queria falar sobre a possibilidade de que houvesse um problema com as vacinas, pois tinham medo de que isso fizesse as pessoas não quererem se vacinar”, disse Dr. Redfield.
Em seu papel como chefe do CDC, Dr. Redfield foi parte da Operação Warp Speed da administração Trump, um projeto para acelerar o desenvolvimento de vacinas contra a COVID-19 em um momento durante a pandemia em que pouco se sabia sobre o vírus, e a rápida distribuição de vacinas era amplamente vista como essencial para controlar o surto e acabar com os lockdowns.
Em setembro de 2020, alguns meses antes de as primeiras vacinas contra a COVID-19 serem aplicadas nos Estados Unidos, Dr. Redfield testemunhou no Senado que a COVID-19 representava o “maior desafio de saúde pública que nossa nação enfrentou em mais de um século”, e que a visão predominante entre os cientistas na época era que a taxa de letalidade geral da doença era de cerca de 0,4 a 0,6 por cento nos EUA.
“Se você olhar agora, indivíduos com menos de 18 anos, é cerca de 0,01 por cento, de 19 a 69 anos, é mais ou menos 0,3 por cento. E se você tem mais de 70 anos, agora é cerca de 5 por cento”, ele testemunhou na época.
Embora haja controvérsia persistente sobre a gravidade da COVID-19, um estudo recente estima que a taxa de letalidade global era de 8,5 por cento em fevereiro de 2020, mas caiu para 0,27 por cento em agosto de 2022, o que significa que a redução estimada do risco relativo ao longo desse tempo foi de impressionantes 96,8 por cento.
Em sua entrevista no NewsNation, Dr. Redfield disse que as vacinas desenvolvidas como parte da Operação Warp Speed foram “importantes” e salvaram “muitas vidas”. No entanto, apesar dos benefícios, as desvantagens das vacinas devem ser uma questão de discussão aberta, ele disse.
“Elas são importantes para as pessoas mais vulneráveis, aquelas com mais de 60, 65 anos de idade. Elas realmente não são tão críticas para aqueles com menos de 50 anos ou mais jovens. Mas essas vacinas salvaram muitas vidas, mas também – temos que ser honestos, algumas pessoas tiveram efeitos colaterais significativos com a vacina”, ele disse.
“Eu conheço várias pessoas que estão bastante doentes e nunca tiveram COVID, mas estão doentes por causa da vacina”, continuou. “E nós simplesmente temos que reconhecer isso.”
Controvérsia sobre Vacinas
A gravidade da COVID-19 permanece uma questão de debate porque não está claro se as mortes foram superestimadas ou subestimadas devido a vários fatores, como a falta de clareza sobre o papel de condições médicas subjacentes em fatalidades em casos onde a COVID-19 foi listada como a causa primária, ou subnotificação de infecções assintomáticas. Além da questão de saber se as pessoas morreram “de” COVID-19 ou “com” um teste positivo para SARS-CoV-2, também houve perguntas sobre o papel da pneumonia secundária causada por ventilação mecânica.
De qualquer forma, um estudo de janeiro de 2023 indica que a taxa de letalidade global da COVID-19 caiu drasticamente ao longo da pandemia. As fatalidades globais variaram de 1,7 a 39,0 por cento em fevereiro a março de 2020, segundo o estudo –, mas caíram para menos de 0,3 por cento em julho a agosto de 2022.
Os pesquisadores estimam que o risco de morte por COVID-19 caiu 96,8 por cento ao longo da pandemia.
Junto com o declínio nas fatalidades por COVID-19, há crescentes preocupações sobre os efeitos colaterais das vacinas, dado que um número significativo de pessoas vacinadas relatou várias reações adversas.
Os eventos adversos mais comuns das vacinas contra A COVID-19 são aqueles que afetam o corpo de maneira geral, com febre, fadiga e desconforto geral sendo os três principais, segundo o Sistema de Notificação de Eventos Adversos de Vacinas dos EUA (VAERS). Mas há outros.
Por exemplo, a inflamação do músculo cardíaco (miocardite) e a inflamação do revestimento fora do coração (pericardite) foram ambas oficialmente reconhecidas pelo CDC como um efeito colateral conhecido das vacinas de mRNA contra a COVID-19 da Moderna e da Pfizer.
Distúrbios do sistema nervoso também foram relatados, sendo esses distúrbios o terceiro mais comum nos testes da Pfizer, vindo após eventos adversos gerais e relacionados aos músculos.
Também houve artigos ligando as vacinas contra a COVID-19 baseadas em proteínas spike a problemas de pele, um zumbido nos ouvidos conhecido como tinnitus, problemas visuais, coagulação sanguínea e até morte. Relatórios recentes do programa "American Thought Leaders" da EpochTV indicam que a probabilidade de morte associada às vacinas contra a COVID-19 (em proximidade com a injeção, mas não comprovada como causada por ela) era mais de 100 vezes maior do que para vacinas contra a gripe.
Também há preocupações sobre um aumento nas mortes em excesso e incapacidades pós-vacinação.
O CDC ainda recomenda que pessoas de todas as idades recebam a vacina contra a COVID-19, dizendo que os potenciais efeitos colaterais não superam os potenciais danos de adoecer com a COVID-19.
Em um aviso publicado no final de abril, a agência novamente pediu que adultos com 65 anos ou mais recebam a versão mais recente das vacinas.
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