LDD, 19/04/2024
O comunicado foi emitido pelas autoridades dos EUA por meio de sua embaixada na Argentina. O subsídio representa uma assistência gratuita para a compra de itens de defesa e serviços.
Nesta quinta-feira, o governo dos Estados Unidos anunciou a alocação de um fundo não reembolsável de US$ 40 milhões para fortalecer a segurança nacional na Argentina.
A embaixada dos EUA no país comunicou oficialmente este subsídio, destacando que é concedido a "parceiros importantes", e enfatizando que é a primeira vez desde 2003 que dinheiro é enviado para este fim.
O Financiamento Militar Estrangeiro (FMF) é um subsídio de assistência em segurança destinado a parceiros proeminentes. Isso permite que a Argentina adquira equipamentos de defesa, treinamento e serviços dos Estados Unidos por meio de fundos de assistência gratuita, além de melhorar a interoperabilidade com as forças dos EUA.
Argentina es un socio importante para Estados Unidos y estamos orgullosos de continuar apoyando el esfuerzo de modernización militar de Argentina. Este subsidio de $40 millones mejorará las capacidades de defensa aérea de Argentina. https://t.co/IGi0nDgqLQ
— Embajador Marc R. Stanley (@USAmbassadorARG) April 18, 2024
🚨EUA 🇺🇸/Argentina 🇦🇷: A embaixada dos EUA na Argentina anunciou um subsídio de 40 milhões de dólares em financiamento militar para a Argentina. pic.twitter.com/E3JnxVanDM
— Ivan Kleber (@lordivan22) April 18, 2024
O subsídio contribuirá para o esforço de modernização militar argentino, facilitando a compra de caças supersônicos F-16, conforme detalhado no comunicado da embaixada.
O anúncio do governo dos EUA está alinhado com as recentes ações tomadas pela administração de Javier Milei, por meio do Ministro da Defesa, Luis Petri, na Dinamarca. A Argentina adquiriu 24 caças F-16 modernizados, que agora se somam à Força Aérea do país. Como resultado, os Estados Unidos destacaram que a Argentina se une a um grupo seleto de nações com esse tipo de armamento.
"A compra dos 24 F-16s da Dinamarca coloca a Argentina ao lado de outras 26 nações e aliados que usam esta plataforma, aumentando a interoperabilidade. Os F-16s permitirão que a Argentina defenda seu território de forma mais eficaz e colabore com parceiros regionais para manter a paz e a estabilidade nas Américas", declarou a embaixada dos EUA.
"Os Estados Unidos mantêm um relacionamento sólido e duradouro com a Argentina em aquisições militares, treinamento e educação profissional. Desde 1998, a Argentina é considerada uma Grande Aliada Não-OTAN. A embaixada e o governo dos EUA estão colaborando estreitamente com nossos parceiros argentinos para fortalecer ainda mais a segurança do país, e a parceria de defesa entre ambas as nações por meio do programa F-16", acrescenta o comunicado oficial.
A decisão anunciada pelo governo dos EUA representa um passo adicional para consolidar a relação entre os dois países, um objetivo fundamental desde a posse do presidente Javier Milei.
O presidente reiterou em várias ocasiões que sua política externa se baseia no fortalecimento dos laços com países ocidentais, especialmente com o poder do norte, e que o alinhamento com o governo dos EUA "é independente de quem estiver no poder".
O governo também foi claro quanto aos conflitos envolvendo Israel, aliado dos EUA, com países vizinhos do Oriente Médio. Em cada situação, o presidente foi firme em expressar a posição de sua administração, alinhada ao Estado de Israel. Nesse contexto, a ajuda anunciada nesta quinta-feira pelos Estados Unidos está enquadrada.
Por outro lado, foi revelado que existe a possibilidade de uma nova aquisição de equipamentos, desta vez dos Estados Unidos. Seria uma operação avaliada em US$ 143 milhões, que incluiria a compra de aeronaves Basler BT-67, motores sobressalentes, peças sobressalentes e acessórios, além de serviços de reparo e manutenção.
Além disso, abrangeria modificações significativas, suporte técnico e de manutenção, equipamentos de aeronaves, suporte terrestre, publicações técnicas e outros itens relacionados.
No entanto, o Ministério da Defesa indicou que, por enquanto, o governo não tem planos de avançar com esta operação. Embora uma avaliação tenha sido feita para considerar a possibilidade, não está descartado que possa ser considerada no futuro.
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