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IoT, 25/04/2024
Por Ben Wodecki
O programa ACE da DARPA sai dos testes virtuais e vai para os céus, enquanto os caças X-62A alimentados por IA mostram 'progresso transformacional'
Pesquisadores militares conduziram com sucesso testes no mundo real com jatos de combate autônomos, colocando jatos alimentados por IA em combates aéreos contra F-16 pilotados por humanos.
A Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA), o braço de pesquisa de tecnologia emergente do Pentágono, tem explorado a integração de IA em jatos de combate para melhorar as capacidades dos pilotos em cenários de combate por meio de seu programa Air Combat Evolution (ACE).
Na última atualização, a DARPA conduziu testes no ar, com um sistema de IA voando autonomamente um jato de combate em engajamentos contra aviões pilotados por humanos.
Os caças F-16 existentes foram adaptados para voo autônomo para formar o X-62A ou VISTA (Aeronave de Teste de Simulação Variável em Voo).
Os jatos X-62A são alimentados por um sistema baseado em aprendizado de máquina, construído com base em dados históricos de voo para tomar decisões informadas para cenários de voo e combate.
A DARPA disse que os jatos alimentados por IA "mostram progresso transformacional para a colaboração entre humanos e máquinas e autonomia confiável."
"O X-62A demonstrou que a autonomia de ponta baseada em aprendizado de máquina poderia ser usada com segurança para realizar manobras de combate dinâmicas", disse Frank Kendel, secretário da Força Aérea.
"A equipe alcançou isso cumprindo as normas americanas para uso seguro e ético de tecnologia autônoma."
Os caças mais antigos exigiam que os pilotos humanos tivessem precisão absoluta para abater aviões inimigos, mas os jatos modernos vêm equipados com um arsenal de ferramentas tecnológicas para ajudar em situações de combate, incluindo sensores, radar e mísseis guiados.
A DARPA quer que a IA melhore ainda mais a eficácia de combate dos jatos de combate. A agência de pesquisa também quer garantir que os pilotos humanos confiem no sistema.
"Devemos ser capazes de confiar nesses algoritmos para usá-los em um ambiente do mundo real", disse o tenente-coronel Ryan Hefron.
Os testes mais recentes da DARPA foram realizados nos céus acima da Base Aérea de Edwards, na Califórnia, em 2023 e devem continuar este ano.
Anteriormente, os testes do programa ACE foram realizados em ambientes virtuais, com pilotos usando fones de ouvido de realidade virtual para enfrentar aviões alimentados por IA.
No entanto, os pesquisadores da DARPA argumentam que mais do que ambientes virtuais são necessários para testar totalmente os sistemas de IA, porque eles não podem replicar a imprevisibilidade e complexidade das interações do mundo real.
"Um dos problemas principais que a aprendizagem de máquina e a IA tiveram que superar é algo chamado problema de simulação para o real", disse Chris Cotting, diretor de pesquisa na Escola de Pilotos de Teste da Força Aérea dos EUA.
Paralelamente ao ACE, a Força Aérea também está conduzindo o projeto Skyborg, que tenta desenvolver sistemas de veículos aéreos de combate não tripulados.
Há também o projeto Wingman da Força Aérea, onde um enxame de drones não tripulados carregando mísseis voa ao lado de um jato de combate para ajudar em cenários de combate.
As forças de defesa dos EUA não estão sozinhas em tentar desenvolver jatos de combate autônomos.
Pesquisadores militares chineses no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Aerodinâmico em Mianyang conduziram testes semelhantes no verão passado, e o Japão diz que quer jatos de combate não tripulados até 2035.
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