BU, 04/03/2024
Por Jim Nash
O governo iraniano, segundo relatos, possui um plano para criar um banco de dados biométrico de jornalistas.
Uma editora de notícias que se autoproclama como fonte independente de informação sobre o Irã disse que o programa foi anunciado pela Organização de Medicina Legal do Irã. A agência faz parte do sistema judiciário do governo.
A editora sediada em Londres, Iran International, relata que o governo coletaria amostras de DNA de jornalistas, mineiros, guardas florestais, forças armadas, tripulações de voo civis e bombeiros.
Todas essas profissões são consideradas de alto risco, de acordo com a reportagem da Iran International, o que significa que os trabalhadores têm maior probabilidade de serem vítimas de acidentes e lesões.
Ao contrário das outras ocupações da lista, o jornalismo é considerado pela teocracia iraniana um perigo para o governo.
O relatório não é corroborado e não diz se o suposto plano é real ou apenas uma ideia. Dito isso, o histórico do Irã de opressão draconiana contra seu próprio povo está extremamente bem documentado.
O artigo da Iran International compara o suposto plano à vigilância biométrica do governo autocrático da China sobre as populações muçulmana uigur e tibetana daquele país.
Ainda em janeiro, um vendedor dos EUA foi forçado a parar de vender kits de DNA para o governo chinês no Tibete.
Do outro lado dessa política está o estado americano de Montana, que no outono passado aprovou uma lei que protege a privacidade de dados genéticos em termos relativamente amplos.
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