PM, 25/02/2024
Por Katie Daviscourt
A decisão surge à medida que imigrantes ilegais venezuelanos têm se envolvido em uma onda de crimes violentos por todo os EUA.
A Venezuela parou de aceitar voos de deportação de imigrantes ilegais criminosos violentos deportados dos Estados Unidos e México, manchando um acordo bilateral que permite que eles sejam transportados de volta ao país sul-americano.
A decisão surge à medida que imigrantes ilegais venezuelanos têm se envolvido em uma onda de crimes violentos por todo os EUA, muitos deles suspeitos de atividades de gangues. O presidente Nicolás Maduro rasgou o acordo estabelecido em outubro, depois que a administração Biden reintegrou algumas das sanções econômicas que havia anteriormente levantado contra a Venezuela, de acordo com um relatório do Wall Street Journal. Isso inclui sanções à indústria de petróleo e ouro da Venezuela.
A administração Biden agora enfrenta uma dor de cabeça, já que não poderá deportar esses criminosos violentos de volta para casa por meio de voos.
José Antonio Ibarra, de 26 anos, um imigrante ilegal originário da Venezuela, foi acusado de matar a estudante de enfermagem da Universidade da Geórgia, Laken Riley. Ele entrou nos EUA em setembro por El Paso, Texas, com sua esposa e seu filho de 5 anos. Sua esposa disse que se casaram para combinar seus casos de asilo. Eles foram transportados de ônibus para a cidade de Nova York. Mais tarde, ele se mudou para a Geórgia depois que ele e sua esposa se separaram.
O corpo de Riley foi encontrado em uma área arborizada do campus da Universidade da Geórgia em Atenas na quinta-feira.
Na cidade de Nova York, autoridades estão se esforçando para conter uma onda de crimes violentos cometidos por gangues de imigrantes ilegais venezuelanos. De acordo com o NYPD, a gangue conhecida como Tren de Aragua é responsável por dezenas de roubos e por aterrorizar moradores da Big Apple.
Dois de seus membros foram presos pelo ataque brutal viral aos policiais do NYPD na Times Square no mês passado.
Além disso, a gangue venezuelana é supostamente responsável por mais de 60 roubos.
Em outro caso em Nova York, um imigrante ilegal venezuelano de 15 anos foi preso por atirar em um segurança na Times Square. A bala atingiu uma turista brasileira na perna.
Além disso, quatro imigrantes ilegais venezuelanos foram presos em Chicago na semana passada.
O grupo supostamente atacou fisicamente e roubou um homem em um trem da CTA em Chicago, de acordo com a Fox News.
Desde que o regime Maduro assumiu o poder na Venezuela em 2013, os EUA estimam que mais de 7,7 milhões de venezuelanos fugiram do país sul-americano, que um dia foi economicamente próspero.
A administração Biden pretendia remover as sanções que a administração Trump havia imposto à Venezuela, alegando que as medidas apenas pioraram as graves crises humanitárias e econômicas do país.
O acordo foi firmado e os EUA deportaram 1.800 venezuelanos em 15 voos desde outubro, conforme o Journal.
Após os Estados Unidos imporem sanções novamente à indústria de ouro da Venezuela em 13 de fevereiro, Maduro se recusou a ajudar com as deportações, tornando impossível remover alguns dos criminosos violentos do país que estão atualmente nos Estados Unidos.
No entanto, apenas uma pequena parte dos migrantes venezuelanos que entraram ilegalmente foram deportados pela administração Biden.
Dados do ICE mostram que houve 830 encontros com venezuelanos na fronteira dos EUA no ano fiscal de 2023, mas esse número não inclui os que conseguiram escapar. Autoridades da fronteira afirmam ter entrado em contato com 335.000 cidadãos venezuelanos.
Desses, mais de 201.000 foram detidos por agentes da Patrulha de Fronteira após entrarem ilegalmente no país. Os restantes foram lidados nos portos de entrada, como paroles do aplicativo CBP One nos Estados Unidos, de acordo com a Fox News.
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Fonte:https://thepostmillennial.com/venezuela-refuses-to-accept-illegal-immigrant-criminals-deported-by-us
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