IP, 11/01/2024
Por Brendan Taylor
A Organização Mundial da Saúde emitiu alertas recentes sobre uma “Doença X” desconhecida que pode levar a 20 vezes mais mortes do que a COVID-19.
Insights da sessão “Preparação para a Doença X” do WEF
A sessão “Preparando-se para a Doença X” faz parte da Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial (WEF). O WEF centra-se numa estratégia de longo prazo para o clima, a natureza e a energia. A sessão está marcada para 17 de janeiro de 2024, das 11h30 às 12h15 CET.
Os oradores públicos da sessão são:
- Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor-Geral, OMS
- Shyam Bishen, Chefe do Centro de Saúde e Cuidados de Saúde; FEM Genebra
- Roy Jakobs, presidente e CEO, Royal Philips
- Preetha Reddy, vice-presidente executiva, Apollo Hospitals Enterprise Ltd
- Nisia Trindade Lima, Ministra da Saúde, Ministério da Saúde do Brasil
- Michel Demaré, presidente do conselho, AstraZeneca Plc
Além disso, numa atualização de novembro de 2022, a OMS reuniu mais de 300 cientistas (pagos) para examinar evidências relacionadas com mais de 25 famílias de vírus e bactérias, incluindo a “Doença X”. Este termo é usado para designar um patógeno desconhecido que pode levar a uma epidemia global significativa.
“Doença X” é um termo um tanto misterioso para uma doença causada por uma ameaça microbiana atualmente desconhecida, mas grave, de acordo com a UNMC. Em 2017, a OMS incluiu a Doença X numa lista de agentes patogénicos de alta prioridade para pesquisa, juntamente com doenças bem conhecidas como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) e o Ébola.
A Doença X e a abordagem proativa da OMS à investigação e desenvolvimento
A pandemia de COVID-19, desencadeada por um novo coronavírus em 2019, é um exemplo de Doença X, segundo a OMS. Acredita-se que estas doenças se originam do vasto conjunto de vírus que circulam na vida selvagem. Eles representam um risco potencial para os seres humanos ao cruzarem-se e causarem infecções às quais as pessoas não têm imunidade.
Além disso, a OMS pretende estar bem preparada com antecedência com esforços de pesquisa e desenvolvimento (I&D) para uma doença desconhecida, permitindo uma resposta precoce.
Em resposta, a OMS estabeleceu um Plano de I&D para acelerar o desenvolvimento de várias ferramentas para “doenças prioritárias”. A lista atual inclui doenças como a COVID-19, a febre hemorrágica da Crimeia-Congo, a doença do vírus Ébola e a doença do vírus de Marburg. A febre de Lassa, a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS), a SARS, as doenças Nipah e henipavirais, a febre do Vale do Rift e o Zika também estão na lista.
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