HT, 11/01/2024
Por Shweta Kukreti
O Hezbollah poderia ter como alvo pessoal militar ou diplomático dos EUA no Oriente Médio e possivelmente até dentro da América, disseram os responsáveis dos serviços de inteligência dos EUA ao POLITICO.
No meio da guerra em curso entre Israel e o Hamas, os funcionários da inteligência dos EUA alertaram contra um potencial ataque do grupo terrorista baseado no Líbano, Hezbollah, em solo americano.
O grupo terrorista apoiado pelo Irã poderia ter como alvo pessoal militar ou diplomático dos EUA no Oriente Médio e possivelmente até dentro dos Estados Unidos, disseram ao POLITICO quatro funcionários dos serviços de inteligência não identificados.
“O Hezbollah poderia aproveitar a capacidade que tem… para colocar as pessoas [em] lugares para fazer alguma coisa”, afirmou um dos responsáveis. “É algo para se preocupar.”
Sem entrar em detalhes sobre a natureza dos ataques que temiam, os responsáveis alertaram que o Hezbollah tem uma rede global maior do que a Al-Qaeda e o ISIS juntos.
Eles observaram que os ataques de lobos solitários foram realizados nos Estados Unidos e na Europa por indivíduos influenciados pelo ISIS ou pela Al-Qaeda. Acrescentou que o Hezbollah possui uma vasta rede global que permitiria ao grupo terrorista mobilizar os seus agentes para executar um ataque dentro dos Estados Unidos.
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"Este é um momento de profunda tensão na região. Este é um conflito que pode facilmente metastatizar, causando ainda mais insegurança e ainda mais sofrimento", disse Blinken ao dirigir-se à comunicação social ao lado do primeiro-ministro do Qatar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, em Doha.
De acordo com estimativas oficiais israelenses, o conflito que começou no ano passado, em 7 de outubro, quando o Hamas lançou uma ofensiva sem precedentes contra Israel, custou quase 1.140 vidas, informou a AFP.
Estaria Israel considerando uma ofensiva mais ampla contra o Hezbollah?
No sábado, as forças do Hezbollah no sul do Líbano lançaram uma série de ataques com mísseis no norte de Israel, em retaliação ao que parecia ser um ataque planejado por Israel que matou um importante líder do Hamas em Beirute. Israel respondeu atacando combatentes do Hezbollah no Líbano com ataques aéreos.
Mais tarde naquele dia, Blinken expressou sua “verdadeira preocupação” com uma escalada ali. Ele instou os estados regionais com influência sobre o Hezbollah a usarem sua autoridade para "tentar manter as coisas sob controle".
Entretanto, o Washington Post informou que as autoridades americanas estão preocupadas com a possibilidade de Israel estar planejando uma ofensiva mais extensa contra o Hezbollah.
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