De nacionalidade haitiana-americana, Vincent está entre os 11 réus, incluindo ex-soldados e empresários colombianos acusados de ajudar a fornecer fundos e armas, e de realizar o ataque noturno à casa do presidente Jovenel Moise em Porto Príncipe.
Vincent foi preso dias após o ataque ao lado de outro haitiano-americano, James Solages. Ambos os homens disseram inicialmente que foram contratados pelos conspiradores como intérpretes.
No momento do ataque, os homens armados supostamente se disfarçaram de agentes da DEA, embora a DEA tenha dito mais tarde que nem Vincent nem Solages estavam agindo em nome da agência.
Um processo judicial, assinado por Vincent, afirma que ele forneceu apoio material e serviços ao complô, incluindo aconselhamento sobre o cenário político e reuniões com os principais líderes comunitários.
Nessas reuniões, dizia o documento, Vincent costumava usar um distintivo do Departamento de Estado dos EUA, levando as pessoas a acreditar que ele era funcionário do governo dos EUA.
Vincent viajou para o Haiti no início de 2021 para apoiar a oferta do pastor Christian Sanon, residente na Flórida e co-réu, para substituir Moise, de acordo com o processo, e na noite do ataque era passageiro de um veículo que Solages dirigiu para a casa do presidente.
A confissão de culpa de Vincent segue-se às do ex-senador haitiano Joseph Joel John, do coronel reformado do exército colombiano German Rivera e do cidadão haitiano-chileno Rodolphe Jaar, este último acusado de ajudar a fornecer armas e veículos para o ataque.
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