IP, 22/12/2023
Por Brendan Taylor
A China está desenvolvendo tecnologia de ponta para guerra cerebral, incluindo dispositivos que podem fazer os inimigos adormecerem e influenciar seus pensamentos, conforme relatado pelo The Washington Times.
A China desenvolverá tecnologia de “guerra cerebral”, estudos do Exército de Libertação Popular melhoram capacidades militares com armas biológicas avançadas
Dois estudos do Exército de Libertação Popular da China indicam um foco no reforço das capacidades militares, utilizando tecnologia avançada para alcançar a vitória sem armas tradicionais.
Estas armas biológicas visam induzir o sono, prejudicar as funções cognitivas, reduzir o estado de alerta e afetar a tomada de decisões, afirma o relatório.
O relatório, “Guerra na Era Cognitiva: NeuroStrike e as Armas e Táticas Psicológicas Avançadas do PLA”, foi publicado no início deste mês pela Iniciativa de Bioameaças do PCC, um grupo de pesquisa.
“O ELP está na vanguarda da incorporação de tecnologias avançadas, como inteligência artificial, interfaces cérebro-computador e novas armas biológicas nas suas estratégias militares”, afirmaram os investigadores.
“Em resumo, a integração do ELP de tecnologias de ponta, como IA, [interfaces cérebro-computador] e armas biológicas no seu arsenal militar traz dimensões psicológicas significativas à guerra, que vão além dos seus efeitos físicos”, de acordo com o relatório.
Os dispositivos para a guerra cognitiva incluem óculos anti-sono, concebidos para aumentar o estado de alerta. O relatório também revela outras armas, como “ondas de rádio suaves”, que utilizam energia eletromagnética para induzir sonolência nos inimigos.
Há também relatos de que a China está trabalhando em armas controladas diretamente pelos pensamentos dos soldados, permitindo-lhes manipular os inimigos.
A China desenvolverá 'drogas genéticas' para alterar características com impacto cognitivo, emocional e comportamental
O exército chinês também está supostamente desenvolvendo “drogas genéticas” concebidas para alterar características genéticas e fisiológicas, com o objetivo de impactar características cognitivas, emocionais e comportamentais.
Num relatório de 2022 do exército chinês, eles descreveram “cinco batalhas de cognição” como elementos-chave para influenciar conflitos futuros. “O objetivo é criar uma poderosa dissuasão e uma vantagem assimétrica”, acrescenta o relatório.
Os analistas descobriram que a investigação está sendo conduzida por duas unidades militares chinesas, a Unidade 94969 e a Unidade 96812. Estas unidades estão focadas no desenvolvimento da guerra cognitiva tanto defensiva como ofensiva.
Recentemente, uma avaliação de inteligência desclassificada revelou que a China, juntamente com a Rússia, o Irã e Cuba, tentaram interferir nas eleições para o Congresso dos EUA em 2022, informou o DailyMail.
O relatório indica fortes evidências de que a China apoiou esforços para influenciar várias eleições intercalares envolvendo candidatos de ambos os partidos políticos.
Acredita-se que esta interferência faça parte de uma diretiva mais ampla dos líderes do Partido Comunista Chinês, que têm intensificado esforços desde 2020 para moldar a política e a opinião pública dos EUA a favor da China.
A avaliação destacou o foco da China em exacerbar as divisões dentro dos partidos rivais nos Estados Unidos, com especial atenção a candidatos específicos.
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Fonte:https://insiderpaper.com/chinas-military-developing-brain-influencing-weapons-report/
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