Bill Gates investe US$ 40 milhões para o desenvolvimento de vacinas mRNA na África

ZH, 11/10/2023 – Com EpochTimes

Por Tyler Durden 

A Fundação Gates está a gastar 40 milhões de dólares em países da África, e outras nações economicamente atrasadas, para produzir novas vacinas mRNA nos esforços de prevenção contra doenças como a tuberculose e a malária.

Na segunda-feira, a Fundação Bill & Melinda Gates anunciou US$ 40 milhões em financiamento para "promover o acesso à pesquisa de mRNA, e à tecnologia de fabricação de vacinas que apoiarão a capacidade dos países de baixa e média renda (PBMR), de desenvolver vacinas de alta qualidade que salvam vidas em grande escala”, de acordo com um comunicado de imprensa de 9 de outubro. Os US$ 40 milhões serão gastos para aumentar o acesso a uma plataforma de pesquisa e fabricação de mRNA de baixo custo desenvolvida pela Quantoom Biosciences, sediada na Bélgica.

Embora 20 milhões de dólares sejam destinados à Quantoom, dois institutos de pesquisa na África – localizados no Senegal e na África do Sul – receberão 5 milhões de dólares cada. Os restantes 10 milhões de dólares irão para fabricantes de vacinas de países de baixo e médio rendimento.

A plataforma da Quantoom pode levar a uma queda de mais de 50% nos custos de desenvolvimento de vacinas de mRNA, em comparação com a tecnologia tradicional de mRNA, disse o comunicado.

A fundação argumenta que as vacinas de mRNA têm “processos de pesquisa e fabricação mais simples” em comparação com as vacinas tradicionais. Como tal, a expansão da tecnologia para países como a África do Sul e o Senegal, pode levar ao desenvolvimento de vacinas de mRNA de baixo custo para doenças como a malária e a tuberculose.

O financiamento de US$ 40 milhões se soma ao investimento anterior da fundação no valor de US$ 55 milhões em tecnologia de fabricação de mRNA.

“Colocar a tecnologia inovadora de mRNA nas mãos de pesquisadores e fabricantes em África e em todo o mundo, ajudará a garantir que mais pessoas se beneficiem das vacinas da próxima geração”, disse o Dr. Muhammad Ali Pate, ministro coordenador da saúde e bem-estar social da Nigéria e especialista global sobre vacinas.

“Esta colaboração é um passo encorajador que aumentará o acesso a tecnologias críticas de saúde, e ajudará os países africanos a desenvolver vacinas que satisfaçam as necessidades da sua população.”

O novo investimento da Fundação Gates surge num momento em que a tecnologia mRNA suscita inúmeras preocupações de segurança. Durante um depoimento no Parlamento Europeu no mês passado, o cardiologista Dr. Peter McCullough disse que tudo o que aprendeu sobre as vacinas de mRNA foi “horrível”.

“Não há um único estudo que mostre que o RNA mensageiro seja decomposto” no corpo humano depois de injetado, disse ele. “Não há um estudo mostrando que ele sai do corpo.” Como as vacinas são “feitas sinteticamente, não podem ser decompostas”.

Para a vacina do COVID-19, a sequência de mRNA foi copiada da proteína spike do vírus, que foi considerada pelo menos um dos aspectos do vírus SARS-CoV-2 que o tornou tão prejudicial ao organismo.

“Temos a proteína spike – a proteína letal das vacinas [do COVID-19] encontrada no corpo humano após a vacinação – circulando pelo menos durante seis meses, se não mais. E se as pessoas tomarem uma injeção em mais seis meses, haverá outra instalação de mais proteínas potencialmente letais em circulação”, disse o Dr. McCullough sobre a vacina de mRNA contra o COVID-19.

O cientista Drew Weissman, que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina de 2023 por seu papel no desenvolvimento da tecnologia de mRNA, alertou em um artigo de 2018 que os ensaios clínicos de vacinas de mRNA não apenas produziram “[resultados] mais modestos em humanos, do que o esperado com base em estudos animais”, mas que os “efeitos colaterais não eram triviais”.

Potenciais efeitos colaterais da vacina de mRNA COVID-19

Um estudo recente publicado na Frontiers in Immunology, levantou preocupações sobre possíveis alterações nas funções básicas do sistema imunológico de uma pessoa, pela vacina mRNA da Pfizer.

Os investigadores analisaram crianças que receberam vacinas contra o COVID-19 e descobriram que houve “uma diminuição geral nas respostas de citocinas e quimiocinas” a bactérias, fungos e vírus não-COVID. Citocinas e quimiocinas são proteínas secretadas pelas células do sistema imunológico.

“Nossas descobertas sugerem que a vacinação com mRNA do SARS-CoV-2 pode alterar a resposta imunológica a outros patógenos, que causam doenças evitáveis ​​por vacinação e não evitáveis ​​por vacinação ”, escreveram os pesquisadores.

“Isto é particularmente relevante nas crianças, pois elas: têm ampla exposição a micróbios na creche, na escola e em ocasiões sociais; encontram frequentemente estes micróbios pela primeira vez; e recebem múltiplas vacinas como parte dos calendários rotineiros de vacinação infantil.”

Numa entrevista ao Epoch Times, Andrew Bostom, especialista em investigação cardiovascular e professor reformado de medicina na Universidade Brown, disse que o estudo sugere que vacinações repetidas de mRNA podem “predispor as crianças a infecções virais e bacterianas”.

Problemas cardíacos

Vários estudos confirmaram ligações entre as vacinas de mRNA contra o COVID-19 e as infecções por COVID-19 com problemas cardíacos.

Um estudo recente do Japão investigou pessoas que receberam uma injeção de mRNA da Pfizer ou Moderna. Eles descobriram que essas pessoas tinham níveis mais elevados de fluorodesoxiglicose F18 (FDG) no coração, baço e fígado em comparação com indivíduos não vacinados.

FDG é um análogo da glicose e marcador de inflamação no corpo. Níveis mais elevados de FDG indicam inflamação cardíaca, escreveram os autores no estudo.

Outro estudo descobriu que a vacina mRNA-1273 da Moderna apresentava maior risco de danos ao miocárdio, a camada muscular média do coração.

Receber uma injeção foi associado à “elevação dos marcadores de lesão miocárdica” em cerca de um em cada 35 indivíduos (2,8%), disse o estudo. Numa população geralmente saudável, este nível seria de cerca de 1 por cento, afirmou.

Os investigadores acompanharam os indivíduos que experimentaram efeitos adversos após a vacinação durante 30 dias, e descobriram que metade deles apresentava níveis invulgarmente elevados de troponina T cardíaca de alta sensibilidade, que é um indicador de danos cardíacos subclínicos.

Em meio a evidências contundentes de que as vacinas de mRNA levam a complicações cardíacas, alguns estudos também sugerem que a infecção por COVID-19 pode ser mais perigosa do que as vacinas.

Um estudo de agosto de 2022 publicado na American Heart Association (AHA) analisou indivíduos acima de 13 anos de idade que receberam pelo menos uma dose de vacinas mRNA COVID-19 fabricadas pela Pfizer e Moderna. Os sujeitos foram internados em um hospital ou morreram de miocardite entre 1º de dezembro de 2020 e 15 de dezembro de 2021.

“No geral, o risco de miocardite é maior após a infecção por SARS-CoV-2 do que após a vacinação contra o COVID-19 e permanece modesto após doses sequenciais, incluindo uma dose de reforço da vacina de mRNA BNT162b2 (Pfizer)”, afirmou.

No entanto, “o risco de miocardite após a vacinação é maior em homens mais jovens, especialmente após uma segunda dose da vacina mRNA-1273 (Moderna)”.

No mês passado, o Cirurgião Geral da Flórida, Dr. Joseph Ladapo, aconselhou as pessoas com menos de 65 anos de idade a não tomarem as novas vacinas de mRNA contra o COVID-19, e que aqueles com mais de 65 anos discutissem os riscos da vacina de mRNA contra a COVID-19 com seu médico, para decidir sobre sua abordagem de saúde durante a pandemia.

“Essencialmente não há nenhuma evidência disso. Não houve nenhum ensaio clínico feito em seres humanos mostrando que beneficia as pessoas, não houve nenhum ensaio clínico mostrando que é um produto seguro para as pessoas”, disse ele durante uma entrevista coletiva.

“Existem vários estudos em todo o mundo, Brasil, Austrália, Estados Unidos, que mostram que, com o tempo, essas vacinas, esses produtos de mRNA COVID-19, na verdade, aumentam suas chances de contrair COVID-19.”

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Fonte:https://www.zerohedge.com/political/bill-gates-investing-40-million-mrna-vaccine-development-africa