IP, 19/09/2023
O Google disse nesta terça-feira que integrou Gmail, YouTube e outras ferramentas em seu chatbot Bard, enquanto os gigantes da tecnologia buscam persuadir os usuários de que a IA generativa é útil e não perigosa ou apenas uma moda passageira.
O rolo compressor do mecanismo de busca desenvolveu durante anos poderes de IA discretamente, mas foi pego de surpresa quando a OpenAI lançou o ChatGPT no final do ano passado, e se uniu à Microsoft para disponibilizar seus recursos para usuários em todo o mundo.
O Google então lançou seu próprio chatbot Bard no início deste ano, disponibilizando-o em mais de 40 idiomas e superando as preocupações com a privacidade de dados dos reguladores na Europa.
A empresa disse que seu chatbot reforçado permitiria aos usuários realizar novas tarefas, como resumir uma série confusa de e-mails em seus pontos principais ou acessar o Google Maps para encontrar o melhor caminho para um destino de férias.
Essas chamadas extensões Bard também estariam disponíveis para recuperar pontos-chave do conteúdo do Google Docs e do Google Drive, incluindo PDFs, disse a empresa.
Os novos poderes também ajudariam a expor respostas incorretas com um novo botão que compararia os resultados de Bard com os resultados de uma consulta de pesquisa do Google, sobre o mesmo tópico, sinalizando discrepâncias.
Esperançosamente, isso daria conforto àqueles que se desanimam com as chamadas “alucinações” ou respostas ruins que são um perigo constante ao usar o Bard, o ChatGPT ou o Bing da Microsoft.
Os novos recursos do Bard se aproximam das ofertas da Microsoft que infundem seus aplicativos do Office 365 com poderes de IA, embora tenham um custo extra para os clientes e não estejam disponíveis por meio do chatbot do Bing.
Para amenizar as preocupações com a privacidade, um pop-up na página do Bard dizia que os novos poderes só acessariam dados pessoais “com sua permissão”.
Qualquer coleta de conteúdo pessoal das ferramentas de trabalho do Google – como Docs, Drive ou Gmail – não seria usada para direcionar anúncios, treinar o Bard ou ser vista por revisores humanos, afirmou.
“Você sempre controla suas configurações de privacidade ao decidir como deseja usar essas extensões e pode desativá-las a qualquer momento”, disse a empresa no seu blog.
O novo produto surge no momento em que o poder de permanência dos chatbots de IA generativos ainda não foi confirmado, com o uso do ChatGPT tendendo a diminuir nos últimos meses, de acordo com dados do setor.
Além disso, a integração do chatbot do Bing no mecanismo de busca da Microsoft no início deste ano não conseguiu causar impacto no domínio esmagador do Google nas buscas.
Os governos e as empresas tecnológicas insistem, no entanto, que a IA generativa é o próximo grande capítulo da tecnologia e aumentaram os gastos em novos produtos, pesquisa e infraestruturas.
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Fonte:https://insiderpaper.com/googles-ai-chatbot-goes-personal-tapping-into-gmail/
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