RTN, 08/06/2023
Por Cindy Harper
A mídia estatal na Arábia Saudita lembrou aos usuários do Snapchat e de outras plataformas de mídia social que insultar o regime é uma ofensa criminal. Vários influenciadores e usuários do Snapchat no reino foram presos e alguns receberam sentenças de décadas.
O seção de notícias, originalmente exibido em abril e depois excluído, era uma entrevista de um homem que estava preso por causa de um tuíte que criticava o regime. O seção foi republicado pelo grupo de direitos humanos ALQST depois que a emissora estatal o excluiu.
O homem compartilhou seu arrependimento pelo tuíte disse que havia outras pessoas na prisão por causa de postagens nas redes sociais.
O apresentador do seção agradeceu ao homem por educar os outros, acrescentando: “A maioria das pessoas que assisti você provavelmente têm uma conta no Twitter ou uma conta no Snapchat ou assim por diante, então talvez eles vejam seu caso e orem por você, Deus Todo-Poderoso. trará a sua libertação … porque você os alertou".
De acordo com documentos judiciais analisados pelo The Guardian, Manahel al-Otaibi, uma usuária do Snapchat na Arábia Saudita foi presa no final do ano passado por postar em particular uma foto em que ela não estava usando abaya. Ela foi acusada de vestir-se indecentemente. No entanto, não está claro como as autoridades sauditas tiveram acesso à imagem.
Em outro caso, o influenciador do Snapchat, Mansour Al-Raqiba, foi condenado a 27 anos de prisão por postagens nas redes sociais que sugeriam que ele foi chantageado por criticar o plano econômico Vision 2030 do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman.
As políticas do Snapchat afirmam que ele tem o poder de fornecer registros de contas a agências governamentais em resposta a solicitações legais, desde que os dados solicitados não sejam dados de IP e “informações básicas do assinante”.
Um porta-voz da empresa de mídia social disse: “Defendemos e respeitamos o valor dos direitos humanos universais e nosso objetivo é servir nossa comunidade, permitindo que eles liberem sua criatividade e ampliem sua compreensão do mundo”.
A empresa nega fornecer dados privados de usuários ao governo saudita no caso de Otaibi.
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