Ela fez um tuite agradecendo à Open Society por "seu apoio financeiro e logístico" à sua turnê pela África |
PP, 20/05/2023
Por Oriana Rivas
A vice-presidente da Colômbia deixou claro que o bilionário abriu a carteira para pagar a turnê que fez pela África do Sul, Etiópia e Quênia, aproveitando para levar uma grande comitiva de 53 pessoas, incluindo seu par romântico.
A vice-presidente da Colômbia, Francia Márquez, deixou para trás qualquer tipo de dissimulação ou sinal de modéstia. Nove meses após assumir o cargo, ela responde abertamente às críticas por atitudes dignas de ricos e famosos, como viajar de helicóptero até a mansão que mora em uma área exclusiva de Cali. Além disso, ela é questionada sobre sua recente turnê pela África por transportar uma grande comitiva de 53 pessoas, incluindo seu par romântico, apesar de não ter nenhuma posição oficial.
Foram vários os episódios em que a atitude de Márquez contrasta com as propostas socialistas através das quais chegou à Casa de Nariño com Gustavo Petro. Agora, acrescenta-se outra, relacionada justamente a essa turnê, por uma mensagem sua agradecendo à Open Society Foundations, fundada por George Soros, bilionário e promotor de planos globalistas. A fundação financiou a viagem que a levou à África do Sul, Etiópia e Quênia, de 10 a 18 de maio.
"Reconhecemos sua contribuição para o fortalecimento das democracias na América Latina e no Caribe", diz parte de sua mensagem. O problema é que as intenções de Soros vão em uma direção totalmente oposta à democracia. Em fevereiro deste ano, descobriu-se que o empresário destinou 16 milhões de dólares para planos "progressistas" de Gustavo Petro, cujo mandato oscila entre propostas de reforma que buscam controlar a economia, a saúde e prejudicar empresas e trabalhadores.
Gracias a @OpenSociety por su apoyo financiero y logístico a nuestra visita de alto nivel a Sudáfrica, Kenia y Etiopía. Reconocemos su aporte al fortalecimiento de las democracias en América latina y el Caribe y al papel de las comunidades étnicas frente a la crisis climática.
— Francia Márquez Mina (@FranciaMarquezM) May 20, 2023
A viagem milionária de Márquez
Frases como "não preciso esclarecer nada" fazem parte do vocabulário da vice-presidente. Para completar
O deputado Hernán Cadavid denunciou que o combustível para a aeronave custaria aos colombianos "quase 1700 milhões de pesos. Sem contar outras despesas." Ou seja, mais de R$ 370 mil. No entanto, Francia Márquez deixou claro que o bilionário George Soros colocou sua carteira a disposição pagar a turnê.
Mas nada é gratuito, o fundador da rede internacional Open Society – com escritórios no Brasil, Colômbia, México e Haiti – também injetou milhões de dólares na máquina progressista nos Estados Unidos, incluindo cerca de 40 milhões de dólares, úteis na última década para financiar campanhas de procuradores, que em meados de 2022 representavam "mais de um em cada cinco americanos". de acordo com o Fundo de Defesa Legal da Aplicação da Lei. Ele também doou milhões ao atual presidente democrata, Joe Biden, quando concorria à Casa Branca.
Acordos com a África
Márquez viajou à África para "fortalecer os laços comerciais, diplomáticos e culturais". Na África do Sul, assinou um acordo para o intercâmbio de disciplinas STEM (Science, Technology, Engineering and Mathematics) e open data. Depois, na Etiópia, discutiu com o primeiro-ministro o reforço dos "laços bilaterais" e a "exploração de oportunidades de colaboração". Lá eles também estabeleceram dois acordos para o início de consultas políticas e o ensino do espanhol.
Assim, a vice-presidente segue fortalecendo laços com nações africanas, financiados por um empresário que busca consolidar seu plano globalista, como tem dado a conhecer a vox populi em eventos como o Fórum Mundial.
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