BU, 21/03/2023
Por Larisa Redins
A Pangea anunciou que uma organização governamental do Sudeste Asiático empregará seus sistemas de Inteligência Artificial (IA) para analisar indicadores psicofisiológicos.
A tecnologia identificará e decodificará situações de estresse psicológico, muitas vezes chamadas de detecção e análise visual de estresse, diz a empresa.
Segundo a Pangea, o sistema foi desenvolvido ao custo de milhões de dólares e, com um número significativo de anos investidos, pode detectar níveis de estresse por meio da análise de vídeo em tempo real. Essa tecnologia pode detectar o nível de estresse de uma pessoa em resposta a perguntas e diferenciar entre pessoas reais e deep fakes.
“Muitos países estão atualmente enfrentando desafios crescentes no campo do crime, bem como congestionamentos sem precedentes em aeroportos, passagens de fronteira terrestres e marítimas”, diz Amir Dagan, chefe de análise de estresse visual da Pangea. “A IA pode enfrentar com sucesso esses desafios, encurtando e melhorando a eficiência dos processos de verificação e investigação”.
Além disso, a Pangea diz que o sistema pode detectar vários parâmetros psicofisiológicos que fornecem insights valiosos orientados por IA em uma investigação de assunto, análises de eventos, avaliações de autenticidade e confiabilidade. Os operadores que usam a solução de IA da Pangea receberão alertas de voz ou texto em tempo real sobre níveis psicofisiológicos anormais e podem formar imediatamente uma avaliação da confiabilidade do sujeito, diz a empresa.
O sistema já foi vendido em 15 países em todo o mundo e a empresa registrou patentes, uma delas concedida e outras duas em fase de aprovação, dizem executivos da empresa.
“Esses recursos foram comprovados em todos os países em que o sistema foi implementado”, acrescenta Dagan.
A Pangea diz que a taxa de precisão da tecnologia de análise de tensão visual empregada pela Pangea é superior a 90 por cento. A organização governamental do Sudeste Asiático em questão ainda não foi divulgada.
Além disso, a Pangea adquiriu essa tecnologia em 2022, quando a empresa adquiriu os ativos da Sensority, uma startup que desenvolveu dispositivos de Internet das Coisas (IoT).
A empresa também mantém contratos com vários governos para produzir passaportes biométricos, assinando mais recentemente um acordo com a RDC no valor de até US$ 70 milhões.
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