BU, 24/02/2023
Por Jim Nash
Sempre que surge uma tecnologia radicalmente nova, alguém teme que ela se transforme em uma arma e, pelo menos nos Estados Unidos, alguém do exército diz algo sobre isso ser paranóico e ridículo. Mas… .
A Força Aérea dos EUA acaba de combinar IA, robótica, sensores, drones e reconhecimento facial em um projeto.
Adicione energia solar ou um pequeno reator nuclear e técnicas de localização sendo desenvolvidas por agências de inteligência, e você terá uma máquina de assassinato furtiva e eficiente.
A revista de ciência e tecnologia New Scientist está relatando que a Força Aérea agora tem o poder de dar reconhecimento facial a drones autônomos.
A empreiteira de defesa de capital aberto RealNetworks ganhou um contrato de US$ 800.000 há dois anos para integrar sua plataforma de reconhecimento facial preciso e seguro (SAFR) com drones da Força Aérea. (A RealNetworks na década de 1990 foi um dos primeiros streamers de vídeo).
Os drones serão encarregados de funções expedicionárias, incluindo operações especiais, para “abrir a oportunidade de resposta autônoma em tempo real pelo robô”.
Este não é necessariamente um desenvolvimento único. As Nações Unidas emitiram um relatório em 2021 alegando que o primeiro-ministro da Líbia, lutando em uma guerra civil, ordenou que drones avançados e pelo menos um quadricóptero de fabricação turca fossem carregados com munições. Eles supostamente também tinham software de reconhecimento facial.
E, embora não diretamente vinculado, o Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional assinou vários contratos de pesquisa em 2022, procurando maneiras de reconhecer melhor as pessoas que caminham no solo de longe e de uma certa altura no ar. A pesquisa, conhecida como Biometric Recognition & ID at Altitude and Range, está em andamento em várias universidades dos EUA.
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