EP, 08/02/2023
A agência recomendou não tocar ou coletar animais silvestres mortos ou com sinais de doença e fortalecer os ambientes em que os humanos interagem com os animais.
Nas últimas semanas, os surtos de gripe aviária, causada pelo vírus H5N1, multiplicaram-se em mamíferos como martas, lontras, raposas e leões-marinhos, um fenómeno preocupante que "deve ser monitorado", alertou hoje a Organização Mundial de Saúde. (OMS).
A doença, que por vezes nas últimas décadas chegou a afetar os humanos, com vários casos fatais, continua a ser rara na nossa espécie, “mas não podemos assumir que seja sempre assim e temos de nos preparar para qualquer alteração da situação." enfatizou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
A doença foi detectada pela primeira vez em 1996, se espalhou amplamente entre as aves, tanto livres quanto em cativeiro, e a OMS continua trabalhando com seus parceiros para monitorar a evolução do vírus, especialmente estudando casos em outros animais e humanos. Tedros destacou em entrevista coletiva.
O responsável da OMS aconselhou a não tocar ou recolher animais selvagens mortos ou com sinais de doença e, em vez disso, comunicar a sua presença às autoridades locais.
Além disso, “recomendamos que os países fortaleçam os ambientes nos quais os humanos interagem com os animais, tanto domésticos quanto selvagens”, afirmou.
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