BTB, 27/01/2023
ROMA – Um imigrante ilegal marroquino atacou cristãos em duas igrejas espanholas com um facão na quarta-feira, matando um e ferindo pelo menos mais quatro.
Por volta das 19 horas, o agressor de 26 anos entrou na igreja de San Isidro, em Algeciras, sul da Espanha, onde tentou forçar os fiéis presentes a se converterem ao Islã e depois atacou o pároco com seu facão, ferindo-o gravemente no pescoço.
Durante o ataque, o islâmico teria gritado “Allahu akbar” e “Morte aos cristãos”.
Uma testemunha ocular, Jesús Torres, disse que ouviu os gritos e foi correndo para a igreja onde encontrou o padre Antonio Rodríguez, pároco, “deitado de bruços no chão com a cabeça sangrando”.
Após a primeira agressão, o jihadista entrou em uma segunda igreja próxima, Nuestra Señora de la Palma, enquanto a missa estava sendo celebrada.
Ao entrar, o homem começou a destruir vários objetos sagrados com seu facão e passou a subir no altar, onde foi confrontado pelo sacristão Diego Valencia, que tentou impedi-lo.
O agressor respondeu esfaqueando Valência no abdômen. Quando Valencia tentou fugir e saiu da igreja, o agressor o seguiu e acabou com ele com um golpe de facão na cabeça.
De acordo com o Ministério do Interior da Espanha, logo após o ataque, a polícia desarmou e prendeu o agressor e ele está sob custódia policial.
Os investigadores identificaram o homem como “Yassin K” e estão tratando o incidente como relacionado ao terrorismo. Eles também estão tentando determinar se o homem estava agindo sozinho ou como parte de uma organização terrorista islâmica.
O primeiro-ministro Pedro Sanchez enviou as suas “mais sentidas condolências” à família do sacristão que morreu neste “terrível ataque”.
Por sua vez, a comunidade muçulmana local em Algeciras denunciou o incidente como um “ataque brutal e perverso”.
O prefeito de Algeciras, José Ignacio Landaluce, culpou o Ministério do Interior por não ter deportado o homem antes do ataque, já que se sabia que ele estava na Espanha ilegalmente, mas não foi expulso do país por “burocracia administrativa”.
Landaluce insistiu na necessidade de agilizar a burocracia “para ser mais eficaz”.
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