LDD, 05/01/2023
A organização cujos integrantes ocupam as principais pastas da economia mundial garante que é hora de acabar com a propriedade privada de carros particulares.
O Fórum Econômico Mundial (WEF/FEM), que é liderado por Klaus Schwab e se reúne todos os anos em Davos, acrescentou à sua declaração de missão que as pessoas não têm o direito de possuir seu próprio carro e, em vez disso, podem "andar a pé ou pegar carona".
De acordo com o WEF, muitas pessoas possuem seus próprios veículos e esta situação apresenta um "problema de aquecimento global" que "deve ser corrigido". O Fórum acrescentou em seu site que uma solução proposta é fixar os preços no mercado de automóveis para mantê-los artificialmente altos e desencorajar a compra.
Anteriormente, o WEF havia publicado um artigo afirmando que o compartilhamento comunitário de carros deveria se tornar parte de uma “abordagem circular” para reduzir o número de veículos nas estradas. Os poucos carros que existiriam, como argumenta o Fórum, deveriam ser estatais e as pessoas deveriam alugá-los do estado.
Essas alegações são obviamente extremamente hipócritas, já que todos os membros seniores do WEF possuem jatos particulares, que eles usam para voar para Davos todos os anos. Alegadamente uma viagem de avião gera emissões equivalentes à de 336 carros combinados.
Este argumento do Fórum de Davos não se reduz apenas a cuidar do meio ambiente, mas também tem a ver com a destruição do conceito de propriedade privada. Em todas as soluções propostas pelo WEF, o fim da propriedade privada é central; de carros a casas.
“Um processo de design que se concentre em satisfazer a necessidade subjacente em vez de projetar o produto para compra e posse é essencial para essa transição para uma economia circular”, afirma o WEF em outro de seus artigos. “Essa é a mentalidade necessária para redesenhar as cidades e a vida cotidiana para reduzir o impacto do carbono”, concluem.
No artigo, o WEF afirma que é bom que os preços dos combustíveis estejam subindo e que ainda não estejam altos o suficiente. “Em primeiro lugar, as principais democracias devem concordar em acabar com a subvalorização dos combustíveis fósseis, que é o principal fator que impede a transição para energias limpas”, asseguram.
E, como habitualmente, a organização que conta nas suas fileiras com os principais ministros da Economia mundial, garante que devem ser eliminadas as isenções fiscais que têm sido dadas para tentar reduzir os preços do gás e da gasolina ao consumidor. “As principais democracias do G20 devem se comprometer coletivamente a eliminar gradualmente os incentivos fiscais para a produção e consumo de combustíveis fósseis.”
Artigos recomendados: FEM e AV
Nenhum comentário:
Postar um comentário