LDD, 24/01/2023
O ditador venezuelano estava assustado com os protestos que os venezuelanos argentinos estavam organizando para protestar contra sua visita a Buenos Aires.
O sanguinário ditador venezuelano Nicolás Maduro cancelou sua viagem à Argentina, onde havia sido convidado pelo presidente Alberto Fernández para participar da VII Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC).
O líder chavista denunciou um "plano da direita neofascista" para convocar mobilizações contra ele em Buenos Aires e que esses protestos "ameaçavam sua vida".
Além disso, embora não tenha dito, a realidade de que pesa sobre sua cabeça um mandado de prisão do Departamento de Justiça dos Estados Unidos com recompensa de US$ 15 milhões, e a Polícia Federal Argentina (PFA), como parte da Interpol, tem o dever de capturá-lo se pisar em solo argentino.
Embora Alberto Fernández tenha dado a deplorável ordem de não prendê-lo como exige a lei, tudo indica que os assessores de segurança do chavismo recomendaram que ele não fizesse a viagem.
Maduro denunciou que a oposição argentina preparou um “plano extravagante” contra ele. “Pretendem dar um espetáculo deplorável, para perturbar os efeitos positivos de um acontecimento regional tão importante”, sublinhou num comunicado divulgado pelo regime socialista.
"É assim que procuram contribuir para a campanha de descrédito – já sem sucesso – que foi lançada contra o nosso país desde o império norte-americano", acrescenta. Por isso, o ditador venezuelano tomou "a decisão responsável" de enviar o ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, "como chefe de delegação com instruções para levar a voz do povo da Venezuela", e "não ir pessoalmente".
"Fomos informados de forma irrefutável de um plano traçado dentro da direita neofascista, cujo objetivo é realizar uma série de ataques contra nossa delegação chefiada pelo presidente", alertou Maduro, referindo-se aos protestos massivos que estavam organizando em Buenos Aires por sua visita.
“Como Estado fundador da Celac, a Venezuela deseja cuidar do sucesso deste principal mecanismo de união e integração regional a favor de nossos povos”, conclui a carta, agradecendo ao presidente argentino Alberto Fernández o convite.
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