P21, 15/01/2023
Os sujeitos teriam ficado a cargo da logística do homicídio ocorrido em 10 de maio de 2022.
Dois supostos autores do assassinato do promotor antimáfia paraguaio Marcelo Pecci foram capturados na Colômbia, elevando para oito o número de prisões por esse crime, informou a promotoria colombiana no domingo.
"Essas duas pessoas aparentemente foram as encarregadas da logística" do assassinato, perpetrado em 10 de maio de 2022 , disse à imprensa o promotor Francisco Barbosa.
Os elementos apurados durante a investigação permitem concluir que “os arguidos coordenaram a execução do crime e reuniram-se com pessoas que estiveram diretamente envolvidas neste acontecimento”, acrescentou Barbosa.
Enquanto desfrutava de sua lua de mel, Pecci foi morto a tiros na frente de sua esposa grávida na ilha de Barú, perto de Cartagena (norte).
Autoridades colombianas, paraguaias e norte-americanas estão no encalço dos assassinos, que segundo as investigações estão relacionados com redes de narcotráfico. Os Estados Unidos ofereceram uma recompensa de cinco milhões de dólares para quem fornecer informações sobre os responsáveis.
Quatro dos oito capturados, incluindo o assassino, aceitaram as acusações e foram condenados a 23 anos de prisão em junho.
Um homem preso na Venezuela confessou ter dirigido o jet ski de onde Pecci foi baleado. Em troca, ele recebeu $ 8.000.
Os investigadores não determinaram quem eram os autores intelectuais do assassinato do procurador, reconhecido por suas investigações sobre o crime transnacional.
Ao longo das investigações, algumas organizações ilegais como o brasileiro PCC (Primeiro Comando da Capital), o venezuelano Tren de Aragua e o uruguaio Clã Insfrán surgiram como suspeitos.
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