RB, 16/12/2022
Por Miles Cheong
Bhattacharya entrou no Twitter para compartilhar sua crença de que os lockdowns e fechamento de escolas não eram necessários para gerenciar a pandemia e para informar à população americana que existem outras maneiras de proteger pessoas vulneráveis.
Na quinta-feira, o Dr. Jay Bhattacharya, professor da Universidade de Stanford, se manifestou contra a censura do Twitter à sua mensagem contra os lockdowns do COVID. Bhattacharya revelou em "Tucker Carlson Tonight" que ele foi "colocado na lista negra" na plataforma logo após ingressar em agosto de 2021.
Bhattacharya entrou no Twitter para compartilhar sua crença de que lockdowns e fechamento de escolas não eram necessários para gerenciar a pandemia e para informar à população americana que existem outras maneiras de proteger pessoas vulneráveis.
No entanto, ele foi imediatamente colocado em uma lista negra de tendências, o que significa que seus seguidores podiam ver seus tweets, mas aqueles fora de seus seguidores não.
"Fui colocado em uma lista negra de tendências no momento em que entrei", disse Bhattacharya a Carlson. "O que isso significa é que eu escrevo um tweet, meus seguidores veem o tweet, mas a lista negra de tendências garante que pessoas fora dos meus seguidores não vejam o tweet."
Bhattacharya foi convidado para a sede do Twitter por Elon Musk, onde soube que estava na lista negra a pedido de "agentes não especificados" – dentro ou fora do Twitter.
Bhattacharya argumentou que havia um debate "robusto" entre os cientistas sobre a maneira correta de administrar a pandemia, mas o governo queria criar uma "ilusão de consenso" sobre a ciência.
“Foi uma política projetada para garantir que o público americano não ouvisse que havia outras visões científicas alternativas além de apenas lockdown, lockdown, lockdown”, disse ele.
"As pessoas sofreram como consequência dessa censura", acrescentou Bhattacharya. "Acredito que se esse debate honesto tivesse ocorrido, nenhuma dessas políticas teria sido implementada e todo esse sofrimento poderia ter sido evitado."
O professor acredita que essa censura foi uma violação de seus direitos civis e da Primeira Emenda, mas, mais importante, impediu os americanos de ouvir um debate honesto sobre as políticas do COVID.
Ele agora está envolvido em um caso com os escritórios do procurador-geral em Missouri e Louisiana, bem como a New Civil Liberties Alliance, que descobriu que atores do governo estavam em contato com o Twitter e disseram às plataformas de mídia social quem e o que censurar em relação às informações do COVID.
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