LN, 07/12/2022
Por Micaiah Bilger
Mais igrejas do Texas votaram para deixar a Igreja Metodista Unida este mês, já que os líderes da denominação abandonam os ensinamentos cristãos sobre a santidade da vida humana e outras questões.
De acordo com o 12 News Now, 29 igrejas na Conferência Metodista do Sudeste do Texas concordaram em se desfiliar no sábado durante uma conferência especial da UMC, juntando-se a centenas de outras em todo o país. Em contraste, apenas cinco igrejas optaram por permanecer, afirma o relatório.
Mais de 200 igrejas nas conferências UMC Central e Noroeste do Texas também votaram para sair no sábado, relata o The Texas Tribune. Muitos deles planejam ingressar na Igreja Metodista Global, que é mais conservadora.
Pastores pró-vida e membros da UMC têm se preocupado cada vez mais com as posições denominacionais sobre aborto, casamento entre pessoas do mesmo sexo e outras questões. Até 2016, a UMC ainda era afiliada ao grupo pró-aborto Religious Coalition for Reproductive Choice, e alguns de seus pastores continuam a apoiar causas pró-aborto.
No ano passado, as Mulheres Metodistas Unidas, uma organização dentro da denominação, emitiram uma declaração criticando a lei do batimento cardíaco do Texas, que salvou milhares de bebês em gestação do aborto. O grupo prometeu “rezar” para que os abortos se tornem legais novamente no Texas. Alguns pastores da UMC também “abençoam” as instalações de aborto em cerimônias especiais.
Junto com o aborto, o Journal Gazette relata que muitas igrejas estão chateadas com uma nova política que diz que as congregações têm “um direito limitado” de se desfiliar “por razões de consciência” em questões como a homossexualidade.
Aqui está mais do relatório:
A separação da conferência deve ser concluída até 31 de dezembro de 2023. A desfiliação requer dois terços dos votos dos participantes de uma conferência dos membros de uma congregação. …
Outras questões incluem posições sobre o aborto e a autoridade e interpretação da Bíblia, disse [John Lomperis, ex-delegado leigo da Conferência UMC de Indiana].
“Tem sido uma guerra civil cada vez mais amarga”, acrescentou.
A Igreja Metodista Unida não condena o assassinato de bebês em gestação como pecado. Em vez disso, sua declaração de posição descreve o aborto como uma questão “complexa”. Ele diz: “Nossa crença na santidade da vida humana não nascida nos torna relutantes em aprovar o aborto. Mas somos igualmente obrigados a respeitar a sacralidade da vida e o bem-estar da mãe e do feto”.
Em contraste, a posição da Igreja Metodista Global sobre o aborto afirma:
A sacralidade de toda a vida nos obriga a resistir à prática do aborto, exceto nos casos de trágicos conflitos de vida contra vida, quando o bem-estar da mãe e da criança está em jogo. Não aceitamos o aborto como meio de controle de natalidade ou seleção de gênero, e pedimos a todos os cristãos como discípulos do Senhor da Vida que considerem em oração como podemos apoiar aquelas mulheres que enfrentam gravidez indesejada sem cuidados, aconselhamento ou recursos adequados (Êxodo 22:23-23, Salmo 139:13-16, Tiago 1:27)
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