Euronews, 10/12/2022
Parece que tudo tem um preço, até a reputação. Até agora cinco pessoas foram presas, na Bélgica, no âmbito de uma investigação sobre um caso de corrupção, organização criminosa e branqueamento de capitais ligado a suspeitas que o Qatar - anfitrião do Mundial de Futebol - terá tentado influenciar decisões políticas e econômicas no Parlamento Europeu.
🚨União Europeia 🇪🇺: A eurodeputada socialista grega Eva Kaili, uma das 14 vice-presidentes do Parlamento Europeu, foi detida para interrogatório em Bruxelas na noite de sexta-feira (9) em conexão com uma investigação sobre suspeita de corrupção envolvendo "um país do Golfo".
— Ivan Kleber (@lordivan22) December 9, 2022
Vice-Presidente do Parlamento Europeu, Eva Kaili, detida
Uma vice-presidente da instituição, a socialista grega Eva Kaili, está entre os detidos assim como o antigo deputado europeu italiano, Antonio Panzeri ou o novo chefe da Confederação Europeia de Sindicatos, Luca Visentini - o maior grupo de organizações sindicais do mundo.
Uma operação de buscas também varreu várias residências em Bruxelas, nesta sexta-feira. Na casa de Panzeri, foram encontrados mais de 500 mil euros em dinheiro.
Qatar estaria disposto a pagar para defender a legitimidade do Campeonato do Mundo
Informações adiantadas por meios de comunicação social belgas que citam fontes que adiantam que o Qatar seria o país nos bastidores, disposto a pagar para defender a legitimidade do Campeonato do Mundo contra acusações de violações dos direitos humanos e dos direitos laborais.
Nota do editor do blog: Não! Não pode ser! Isso é impossível! Logo aí. Ora, a União Europeia está comprando gás e petróleo do Qatar independentemente se eles enforcam gays em arranha-céus. Não é de admirar que a facilidade para tal negócio seja o consentimento da alta cúpula, mas facilitadores permitidos dentro dela. Como as coisas às vezes vazam, algumas peças são sacrificadas, para que as cabeças graúdas lá em cima fiquem intacta. Ursula Von Der Leyen, presidente da Comissão, já foi investigada por corrupção, mas teve seu caso arquivado, porque agora ela está delinquindo em outro departamento. Não é estranho haver corrupção em uma autocracia autoritária como Bruxelas. Corrupção financeira e ideológica.
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