BTB, 24/11/2022
Por Kurtz Zindulka
Klaus Schwab, do Fórum Econômico Mundial, proclamou que a China comunista provavelmente servirá como um “modelo” para muitos países enquanto a comunidade global embarca em uma “transformação sistêmica do mundo”.
Em entrevista à rede de televisão estatal chinesa CGTN, o presidente e fundador do Fórum Econômico Mundial (WEF/FEM), Klaus Schwab, elogiou o governo comunista em Pequim por ser uma figura importante em sua visão de uma Grande Reinicialização do capitalismo para inaugurar o “mundo de amanhã”.
“Respeito as conquistas da China, que são tremendas nos últimos 40 anos, acho que é um modelo para muitos países”, disse o chefe de Davos, acrescentando que, embora acredite que os países devem poder escolher o sistema em que preferem viver, o “modelo chinês é certamente um modelo muito atraente para vários países”.
“Estou ansioso para ter uma forte voz chinesa em Davos para explicar ainda melhor ao mundo o que significa ver o Congresso do partido que estabeleceu os princípios da política [e] o que realmente significa para a colaboração global e para o desenvolvimento”, acrescentou Schwab.
Concluiu dizendo ter tido “grande satisfação” em ver a União Europeia tornar-se mais “unificada” no seu pensamento na sequência do vírus chinês e da guerra na Ucrânia e que isso poderá levar ao aprofundamento dos laços entre Bruxelas e Pequim.
“Estou muito satisfeito por falarmos não apenas sobre as relações sino-americanas, mas também sobre as relações sino-europeias, e sinto que, apesar de todos os pontos de interrogação e, até certo ponto, da abordagem cautelosa que vemos na Europa, acho que muito laços estreitos podem ser estabelecidos novamente entre a China e a Europa porque há uma economia tão interligada”.
Green Social Credit: ‘Individual Carbon Footprint Tracker’ Pushed by China’s Alibaba At World Economic Forumhttps://t.co/4wUZ5TEskT
— Breitbart London (@BreitbartLondon) May 24, 2022
Os comentários do chefe do WEF seguiram-se à sua presença na cimeira do G20 na semana passada na Indonésia, na qual o presidente chinês Xi Jinping finalmente se reuniu com líderes ocidentais após um hiato nos contatos diretos após o surto do vírus Wuhan. Na reunião, os líderes mundiais concordaram em buscar expandir o estado de segurança da saúde em nível internacional.
“Apoiamos o diálogo internacional contínuo e a colaboração no estabelecimento de redes globais de saúde digital confiáveis como parte dos esforços para fortalecer a prevenção e a resposta a futuras pandemias, que devem capitalizar e aproveitar o sucesso dos padrões existentes e certificados digitais COVID-19, ” disseram os líderes das nações do G20 em um comunicado conjunto.
Embora Schwab tenha elogiado a cúpula chegando a uma declaração de acordo, ele pediu mais ação, dizendo: “Temos que dar um passo adiante, temos que ter um humor estratégico, temos que construir o mundo de amanhã. É uma transformação sistêmica do mundo, então temos que definir como o mundo deve ser quando sairmos desse período de transformação.”
A China está na vanguarda da implementação de um estado de biossegurança desde o surto do coronavírus, implementando um dos primeiros aplicativos de passaporte de vacina do mundo em março de 2021, após impor anteriormente um aplicativo de saúde obrigatório para celular, que além de compartilhar o estado de saúde de indivíduos com o governo também supostamente compartilhou outros dados coletados com a polícia.
John Kerry Says Climate Strategy ‘Modelled’ on Covid Vaccine Rollout at World Economic Forum Panelhttps://t.co/iStnzes24d
— Breitbart London (@BreitbartLondon) November 8, 2022
A China também parece estar de acordo com o Fórum Econômico Mundial sobre o uso da questão da mudança climática para introduzir mudanças radicais.
Por exemplo, na cúpula do WEF deste ano em Davos, o presidente da gigante de tecnologia chinesa Alibaba Group, J. Michael Evans, disse que a empresa, que como todas as outras empresas na China comunista está intimamente ligada ao estado, buscará implementar um “rastreador de pegada de carbono individual” para monitorar o comportamento dos indivíduos em termos de seu suposto impacto ambiental.
“Estamos desenvolvendo por meio da tecnologia a capacidade de os consumidores medirem sua própria pegada de carbono… para onde estão viajando, como estão viajando, o que estão comendo, o que estão consumindo na plataforma”, disse Evans.
‘Globalist’ Is an Antisemitic Slur That Should Be Banned, Argues Legacy Mediahttps://t.co/V7SsuYCEmc
— Breitbart London (@BreitbartLondon) October 26, 2022
Artigos recomendados: FEM e China
Nenhum comentário:
Postar um comentário