Nltimes, 13/11/2022
O Gabinete (do primeiro-ministro) quer que o governo e as empresas gastem 30% mais dinheiro em pesquisa e inovação nos próximos anos. Os ministros Micky Adriaansens (Economia) e Robbert Dijkgraaf (Ciência) querem que a maior atenção seja dada à sustentabilidade, digitalização e tecnologias-chave, como inteligência artificial. Isso deve proporcionar mais crescimento econômico e reduzir a dependência de outros países do mundo.
Atualmente, 2,3% da renda anual –– ou produto interno bruto –– é gasto em pesquisa e inovação por empresas e governos na Holanda. Segundo um porta-voz da Adriaansens, deve ser de 3% "em alguns anos".
Com esse movimento, o governo espera desenvolver mais produtos e serviços que agreguem valor à economia no futuro, sendo mais seletivo sobre para onde vai o dinheiro da pesquisa e inovação. No topo da lista estão a sustentabilidade, a digitalização e as chamadas tecnologias-chave. Seguido por saúde, agricultura, água, alimentação e segurança.
Esta medida pretende também levar a uma maior "autonomia estratégica". De acordo com isso, a Holanda quer ser menos dependente de países terceiros para itens como chips de computador e baterias.
O próprio governo gastará mais em conhecimento e inovação nos próximos anos, por exemplo, através do Fundo Nacional de Crescimento de 20 bilhões de euros. Mas também quer chegar a acordos sobre isso com empresas e instituições de conhecimento, que também devem contribuir para esse plano.
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