Euronews, 22/08/2022
A 11 de Setembro, a Suécia vai eleger um novo parlamento e, mais uma vez, há um tema em particular que está a dominar a campanha eleitoral: o crime de gangues.
Na sexta-feira passada, um homem foi morto durante um tiroteio num centro comercial na cidade de Malmö. O suposto autor dos disparos tem apenas 15 anos e, de acordo com a polícia, pertence ao meio de gangues.
Contudo, na Suécia, este não é um caso isolado. Este ano, todas as semanas, pelo menos uma pessoa morreu vitima de tiros.
A primeira-ministra sueca, a social-democrata Magdalena Andersson, quer encontrar uma saída para a espiral de violência e promete uma "ofensiva contra os tiroteios de grupos de jovens".
"Esta ofensiva acontecerá em duas frentes: contra as armas e contra as gangues. Em primeiro lugar, tomaremos uma ação direta contra o tráfico de armas ilegais. No futuro, a polícia poderá vasculhar todas as arrecadações, todos os apartamentos e todos os carros onde as gangues de criminosos podem ter escondido armas - mesmo sem suspeitas concretas," explicou a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson.
Tiroteios, carros incendiados, explosões: a Suécia tem problemas com gangues hostis e violentos há anos. Muitas vezes, na origem da violência pode estar uma vingança ou o tráfico de drogas.
Os delinquentes são cada vez mais jovens e muitos vêm de famílias de imigrantes.
Os especialistas apontam falhas na política de integração. Dizem (..?) que foi investido pouco dinheiro em educação e políticas sociais, contribuindo assim para a formação de guetos e sociedades paralelas.
O governo social-democrata quer tomar medidas mais duras. Por exemplo, a pena mínima para crimes graves com armas deve ser aumentada de dois para quatro anos de prisão.
Para a oposição, isso não é suficiente. Os moderados prometem tornar a participação num gangue em uma ofensa punível, isto se obtiverem a maioria nas eleições parlamentares. E acrescentam que qualquer pessoa que venha para a Suécia e se junte a um gangue deve ser deportada imediatamente.
Nota do editor do blog: as primeiras ondas de refugiados suecos eram submetidos rigorosamente ao critério de terem ocupação, e se integrarem, mas com o tempo e a secularização da política e da sociedade, as mudanças começaram a ocorrer e a integração passou a ser vista como uma questão a se flexibilizar, afim de criar um ambiente propício e familiar aos recém-chegados. O resultado foi que os "novos suecos" nunca se integraram. A Suécia passou a ver os povos de nações pobres como vítimas do colonialismo, e o Multiculturalismo como uma solução, não só para os seus convidados e "novos cidadãos", mas também para a "racista Suécia", que deveria se adaptar as culturas diferentes que "enriqueceriam" a sua própria. Assim, a Suécia iniciou sua jornada rumo a aplicação da teoria crítica racial por meio da aplicação da agenda multicultural. Logo a desigualdade dos abastados requerentes de asilo não integrados, e desempregados por sua incapacidade, e falta de vontade, passou a ser a "desigualdade social sueca". A Suécia já se via como geradora de desigualdade, por supostamente ser prospera demais, e homogênea demais. Para a classe política e intelectual sueca, a Suécia era uma nação manchada pelo colonialismo, e racismo sistêmico, e tinha uma divida histórica com os povos pobres nos cantões do mundo. Desse modo, audaciosamente os políticos começaram a proclamar a necessidade de tornar a Suécia uma "superpotência humanitária", que não seria o lar dos suecos étnicos, mas o lar de todos os povos pobres e explorados. E o resultado é esse: apaziguamento do Islã, estupros, tiroteios, assassinatos e desordem social. Tudo isso não nasceu entre os suecos, mas foi trazido por seus políticos, para implantar um problema inexistente em uma sociedade que, independentemente se homogênea etnicamente, era homogênea culturalmente. Aliás, a Suécia nunca colonizou nada, mesmo assim é chamada de exploradora e "sistemicamente racista", somente pelo fato de ter adotado o Cristianismo. Uma prova da falácia que é a Teoria Crítica Racial. E tal como acontece na Holanda, que toca o crime organizado não são suecos étnicos de origem, mas estrangeiros.
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Fonte:https://pt.euronews.com/2022/08/22/crimes-de-gangues-dominam-eleicoes-suecas
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