Euronews, 26/07/2022 - com AP
Aumentam as críticas ao governo de Myanmar, depois da execução de quatro prisioneiros políticos.
Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, União Europeia e Nações Unidas acusam a junta militar que governa a antiga Birmânia de crueldade.
Em Banguecoque, centenas de manifestantes pró-democracia protestaram no exterior da embaixada de Myanmar.
Na Malásia, o ministro dos Negócios Estrangeiros falou de um crime contra a humanidade e disse que as execuções vão ser o foco dos próximos encontros dos chefes da diplomacia da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN). "Apelamos veemente e urgentemente a todas as partes envolvidas para que desistam de tomar medidas que só agravariam ainda mais a crise, dificultariam o diálogo pacífico entre todas as partes envolvidas, e poriam em perigo a paz, a segurança e a estabilidade, não só em Myanmar, mas em toda a região", disse o grupo numa declaração.
O governo de Myanmar anunciou esta segunda-feira a execução de quatro militantes pró-democracia acusados de "atos terroristas".
Todos foram julgados, condenados e sentenciados por um tribunal militar sem qualquer possibilidade de recurso.
São as primeiras execuções desde que a pena de morte foi abolida no país em 1988.
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Fonte:https://pt.euronews.com/2022/07/26/crueldade-e-crime-contra-a-humanidade
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