Euronews, 22/06/2022
O primeiro-ministro luxemburguês, Xavier Bettel, encontrou-se, esta terça-feira, com Volodymyr Zelenskyy, na sequência de um convite do presidente ucraniano.
Após uma visita a Irpin, Borodianka e Bucha, cidades destruídas pela guerra, Bettel esteve em reuniões bilaterais, onde foram discutidas medidas de prevenção de uma crise alimentar. Do encontro saiu também a garantia de apoio do Luxemburgo à candidatura de adesão da Ucrânia à União Europeia.
Mas a dois dias da cimeira do Conselho Europeu, que começa esta quinta-feira, Zelenskyy não se ficou pela solidariedade luxemburguesa.
No Twitter, o chefe de Estado ucraniano disse ter estado à conversa com város líderes europeus. A maratona diplomática incluiu o primeiro-ministro português, António Costa, que, de acordo com o presidente, concordou em "usar a experiência de Portugal na aproximaç
ão à União Europeia".Had a conversation with Prime Minister @antoniocostapm. Thanked for 🇵🇹’s support for granting Ukraine the status of a candidate for EU membership. We agreed to use Portugal's experience in our rapprochement with the EU #EmbraceUkraine
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) June 21, 2022
EUA querem levar crimes de guerra a tribunal
Ao rol de visitas diplomáticas não anunciadas juntou-se ainda a do procurador-geral dos Estados Unidos da América (EUA), Merrick Garland, que se encontrou, esta terça-feira, na fronteira com a Polónia, com a homóloga ucraniana, Iryna Venediktova, para abordarem os esforços internacionais na investigação de crimes de guerra cometidos pela Rússia na Ucrânia.
Garland anunciou ainda a criação de uma equipa para responsabilização de crimes de guerra, que vai investigar agressões no território, nomeadamente a jornalistas norte-americanos.
Nota do editor do blog: para ser membro da União Europeia é preciso preencher: "os principais critérios são a economia de mercado livre, uma democracia estável e o Estado de direito, e a aceitação de toda a legislação da UE, incluindo o euro". Com a Ucrânia estando em guerra e com metade do país ocupado, e Zelensky expurgando sua oposição (pró-russa ou não), como o país fará parte da União Europeia? Se a União Europeia realmente quiser que a Ucrânia faça parte, mesmo com todos esses problemas, isso significa que ela está declarando que os estados-membros se envolverão na guerra para recuperar território ucraniano. Porém, isso é inviável, e provavelmente a Ucrânia não faça parte da maneira tradicional, uma vez que ela já não é mais uma entidade territorial estável. Os arranjos para tornar a Ucrânia um estado-membro de pleno direito seria como caridade a um sem teto, ou seja, a União Europeia estaria colocando o orçamento dos países a disposição de um estado corrupto, e em estado de putrefação, que não consegue se manter sozinho militar e politicamente.
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Fonte:https://pt.euronews.com/2022/06/22/ucrania-faz-maratona-diplomatica-para-ter-apoio-na-uniao-europeia
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