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| Presidente Mario Abdo e Hassan Khalil Dia |
Em 2018, ABC alertou sobre financiamento de campanha de Abdo
Hoy, 25/06/2022
Uma nota assinada pelo então editor do Abc, e datada de 13 de outubro de 2018, sustenta que no governo Donald Trump havia preocupação e desconforto com o rumo que a política externa do Paraguai estava tomando.
Ele cita como episódios o encontro do chanceler Luis Castiglioni com seu homólogo do Irã em Nova York e, fundamentalmente, o encontro entre Mario Abdo e Hassan Khalil Dia, no mesmo Palácio do Governo (foto).
Na mesma nota, o jornal Abc (hoje impossibilitado de produzir uma crítica ao governo) deslanchou que "por trás de tudo poderia haver financiamento político para a campanha de Marito através do vice-presidente Hugo Velázquez, que foi procurador no Alto Paraná e tem vínculo com o rica comunidade árabe da tríplice fronteira”.
Hassan Khalil Dia
Isso aconteceu após o polêmico passeio de iate com Hugo Velázquez, novamente na companhia de líderes do Hezbollah, organização classificada como terrorista pelos Estados Unidos, União Europeia e vários outros países, inclusive o nosso.
Perito em Terrorismo
O cientista político e especialista na luta contra o terrorismo, Emanuele Ottolenghi, recordou quinta-feira em comunicação aos Treze, que o Presidente da República, Mario Abdo Benítez, recebeu com todas as "honras e elegância", assim que assumiu escritório, a um grupo de financiadores e protetores ligados ao grupo terrorista Hezbollah.
A este respeito, acrescentou que ainda haverá ligações entre o Governo e os criminosos para resolver a campanha política do partido no poder, com vista às eleições internas do partido.
As declarações do especialista em combate ao terrorismo surgiram após a publicação por um meio de comunicação israelense, revelando as ligações entre o vice-presidente da República, Hugo Velázquez, candidato ao cargo de presidente do movimento Força Republicana, com um dos líderes do Hezbollah.
O Congresso deve investigar supostas ligações do Executivo
O senador da Frente Guasu, Hugo Richer, disse que as acusações contra o presidente da República, Mario Abdo Benítez, e o deputado do Executivo e aspirante a presidente, Hugo Velázquez, de manter supostos vínculos com financiadores e protetores do grupo terrorista Hezbollah, devem ser investigadas pela Comissão Bicameral de Investigação de Lavagem de Dinheiro e outros crimes conexos do Congresso.
“Se a comissão quer passar uma imagem de seriedade, tem que investigar tudo, não importa quem é o presidente da República, tem que levar essas considerações, analisá-las e, se for o caso, tem que abrir um investigação sobre Mario Abdo e fazer denúncias correspondentes”, disse.
As declarações do parlamentar de esquerda surgem após as declarações do cientista político e especialista no combate ao terrorismo, Emanuele Ottolenghi, que disse que Abdo Benítez recebeu com todas as "honras e elegância", logo que assumiu o cargo, um grupo de financiadores e protetores ligados ao grupo terrorista Hezbollah.
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